Ambiente

Abelha no condomínio

Lixo atraiu enxame a porta de moradora que não consegue sair de unidade

Por Mariana Ribeiro Desimone

quarta-feira, 20 de março de 2013


Abelhas aparecem em área de prédio e impedem moradora de sair de casa

Enxame se acumulou em um saco que seria levado para o lixo do edifício. Situação foi registrada na tarde desta terça-feira (19), em Salvador. 
 
Um enxame de abelhas que apareceu na porta de um apartamento impede que as pessoas de uma família em Salvador saiam ou entrem em casa na tarde desta terça-feira (19), no bairro de Ondina, em Salvador. Segundo Elizabeth Maia, as abelhas se juntaram em um saco de lixo deixado por ela do lado de fora da residência para que fosse recolhido por uma funcionária do prédio.
 
"É comum a gente colocar o saco de lixo na porta para a zeladora levar para a lixeira. Nunca aconteceu isso. Hoje coloquei e, de repente, apareceram as abelhas. Eu não coloquei nenhum pote de mel [no saco]. Só lixo normal, nada diferente. O máximo que pode ter é um copo de iogurte porque tem criança em casa", relata a moradora.
 
Elizabeth conta que estava sozinha em casa quando percebeu o enxame. A filha dela, de 4 anos, estava na escola e deve ser levada para a casa de parentes até que a situação seja resolvida. Às 16h30 desta terça-feira as abelhas não haviam sido retiradas.
 
"Eu estou apavorada porque durante a manhã algumas abelhas entraram aqui em casa. Tentei combater com inseticida, mas elas entram e correm atrás da gente. Eu tô muito preocupada por causa de minha filha", relata.
 
A moradora afirma que entrou em contato com a polícia ambiental, mas os profissionais informaram que têm à disposição apenas uma viatura e que não há previsão de quando irão até a casa dela.
 
"Eles informaram para mim que têm apenas uma viatura e que essa viatura está em atendimento. A média é 250 chamados contra abelhas por dia. Eles disseram que pode um ser um grupo migratório ou que se perdeu da abelha rainha e, por isso, elas devem parar em local para descansar e dentro de 24h ou 48h pode levantar voo. Só que eu não posso ficar presa enquanto isso", relata.
 
Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Militar informou que não é responsabilidade da Polícia Ambiental realizar a retirada de enxames. No entanto, o órgão ficou de se posicionar sobre o fato relatado pela moradora.

Fonte: http://www.expressomt.com.br/