Convivência
Animais em condomínios
Veja quatro dicas para melhorar relacionamento entre moradores e pets
Por Mariana Ribeiro Desimone
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Como lidar com animais em condomínio?
Conviver é uma arte. Em se tratando de pets em condomínios residenciais o assunto ganha importância, pois é uma das cinco maiores reclamações. Cachorro que não para de latir, dejetos pelo jardim, preocupação com doenças, etc. Para solucionar essas questões, a Pet Sem Stress (www.petsemstress.com.br) presta serviços e consultoria veterinária para a integração entre animais de estimação e moradores.
A empresa foi fundada pelos médicos veterinários Samantha Korbivcher e Michel Faingezicht, apostando na ideia de que adotar algumas medidas no condomínio garante qualidade de vida para pets e condôminos. “Regras claras são boas tanto para quem tem bicho quanto para quem não tem”, afirma Samantha. Os sócios-fundadores dão quatro dicas para melhorar essa relação:
1. Censo Pet
Criar um cadastro com quantidade, espécies e informações de saúde – como vacinação – dos animais do prédio é uma forma de prevenção sanitária e também de descobrir a demanda por serviços pet no local. Pode-se, por exemplo, ratear os custos de um dog walker entre donos de cachorros que latem muito.
2. Higiene dos espaços comuns
Oferecer saquinhos para a coleta de excrementos ao lado de lixeiras é uma solução barata para acabar com a desculpa de não recolher a “sujeira” do bichinho de estimação. “Além disso, é importante que sejam posicionados em lugares estratégicos, por onde passam pet e dono”, complementa Michel.
3. Playground Pet
É possível adaptar espaços comuns do condomínio, tanto externos quanto internos, tornando-os áreas amigáveis para pets e seus donos. “Não é preciso montar um playground gigante, mas sim dedicar um local para a recreação dos animais”, comenta o sócio-fundador.
4. Orientação prévia
Na hora de escolher um bicho de estimação deve-se levar em conta características da raça/espécie e o perfil e disponibilidade do dono. Pets que exigem maior frequência de banhos, por exemplo, pedem cuidadores com tempo para isso, com risco de deixar cheiro ruim no elevador. “É preciso pensar nisso se já não quiser começar a vida em condomínio com o pé esquerdo”, conclui Samantha.