Ambiente

Animal silvestre

Para fugir de cães, capivara procura refúgio em condomínio, em Cuiabá

Por Mariana Ribeiro Desimone

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


 Capivara entra em condomínio ao fugir de ataque de cães em Cuiabá

Moradores perceberam a situação e abriram os portões para o animal. Capivara estava com marcas de mordidas, segundo os bombeiros.
 
Uma capivara foi capturada dentro de um condomínio residencial, no perímetro urbano da MT-040, mais conhecida como Rodovia Palmiro Paes de Barros, em Cuiabá, nesta quarta-feira (5). De acordo com o Corpo de Bombeiros, os moradores relataram que o animal estava sendo atacado por cachorros em uma região de mata e se refugiou no condomínio. O caso ocorreu por volta das 10h.
 
Segundo os bombeiros, os moradores permitiram que o animal entrasse no condomínio ao perceber que a capivara estava fugindo dos cães. O animal estava com marcas de mordidas pelo corpo devido ao ataque sofrido.
 
Quando os bombeiros chegaram ao local, a capivara já tinha sido dominada pelo moradores. Os bombeiros a levaram para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mas, segundo a corporação, a unidade se recusou a receber o animal, pois a capivara não tinha registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A equipe de reportagem tentou entrar em contato com a unidade, mas não conseguiu. Posteriormente a professora Sandra Helena Ramiro Corrêa, responsável pelo laboratório de medicina de animais silvestres da UFMT,  informou ao G1 que o hospital não foi procurado pelos bombeiros e que não sabia do caso.
 
"Nunca negamos atendimentos quando somos procurados. Sempre prestamos serviços ao Ibama e outras instituições, mas, nesse caso, ninguém veio até o hospital", pontuou.
 
A equipe de reportagem do G1 tentou entrar em contato com o hospital para obter mais informações sobre a recusa do animal, mas até a publicação desta reportagem as ligações não foram atendidas. A capivara foi levada para as margens do Rio Cuiabá, que possui mata, e solta nas proximidades da Ponte Sérgio Mota, sobre o Rio Cuiabá.

Fonte: http://g1.globo.com/