Segurança

Assaltante morto

Morador mata, a tiros, assaltante armado que invadiu sua unidade

Por Mariana Ribeiro Desimone

domingo, 16 de fevereiro de 2014


 Morador reage e mata ladrão que invadiu casa em condomínio de MT

Em depoimento à polícia, morador alegou legítima defesa e foi liberado. Ele reagiu e desferiu golpe de faca contra o assaltante de 20 anos.
 
Um rapaz de 20 anos foi morto após invadir uma residência situada em um condomínio residencial no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, na noite desta quinta-feira (13). Conforme a Polícia Civil, ele entrou no local junto com outro homem. Durante o assalto, os moradores do condomínio ligaram para a polícia denunciando que estava ocorrendo um assalto na residência dele e, nisso, equipes das polícias Militar e Civil se dirigiram até o local.
 
À polícia, o morador contou que estava na companhia do vizinho quando o assaltante armado entrou na residência, anunciando o assalto. Ele e outro comparsa amarraram as vítimas com fios de extensão elétrica e começaram a recolher os objetos, colocando-os em uma mochila. Entre os objetos foram pegos um notebook, alimentos e a chave de uma motocicleta
 
Após o roubo, a dupla saiu e, momentos depois, o rapaz que foi morto retornou ao local para pegar os documentos da motocicleta. No entanto, minutos antes, as vítimas tinham se soltado das amarras e surpreenderam o rapaz, agarrando-o e tomando sua arma de fogo. Para conter o jovem, o morador disse ter desferido facadas, que resultaram na morte dele. As perfurações atingiram as costas e o abdômen do suspeito. 
 
"As testemunhas confirmaram o fato criminoso. O ladrão e o comparsa adentraram na residência com a intenção de roubá-la", diz trecho do boletim de ocorrência. Os moradores também acionaram a PM e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constataram o óbito da vítima. O outro comparsa dele fugiu com a motocicleta da vítima.
 
De acordo com a Polícia Civil, o morador se apresentou espontaneamente à polícia. Foi ouvido na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e liberado em seguida. Ele alegou ter agido em legítima defesa.

Fonte: http://g1.globo.com/