18/05/18 05:08 - Atualizado há 6 anos
Fica cada vez mais clara a tendência de que os condomínios não são apenas moradia.
Esses empreendimentos, onde passamos cada vez mais tempo, podem emprestar seu espaço para as mais diversas vivências, para atender com segurança e qualidade diversos tipos de demanda dos moradores.
Em grandes cidades, como São Paulo, o trânsito e a insegurança deixam não só os adultos com menos tempo para suas atividades, mas as crianças também.
equipe de ex-coordenadoras e professoras da Escola Viva, algumas com 25 anos de história na escola, uniram suas expertises em educação e fundaram a NAU, Práticas Educativas.
A Nau oferece programas bem estruturados e customizados para diversos públicos.
Nossa proposta é oferecer diversos serviços para essas famílias. Desde orientação de estudos para as crianças, passando por curso de formação de babás, rodas de conversas para pais, até cursos de férias para os menores”, explica Anna Mariano, uma das fundadoras do projeto.
Dessa forma, necessidades comuns de diversas famílias podem ser oferecidas no próprio condomínio, evitando, assim, a necessidade do deslocamento e promovendo a integração dos moradores e das crianças que ali residem.
Nesse modelo de serviço, a NAU oferece pacotes de atividades que podem variar uma a cinco vezes por semana.
“Além de ajudar com as lições de casa, a ideia é oferecer uma situação-problema para deixar as crianças com vontade de aprender. Além disso, oferecemos também aulas de inglês, artes, linguagem, música”, explica a co-fundadora.
As turmas são multisseriadas na maior parte do tempo. Porém, para a orientação de estudos e aulas de inglês a intenção é a de separar as crianças de acordo com o nível/idade de cada um.
“Também oferecemos aulas-passeio duas vezes por mês. Uma visita guiada para entender melhor o entorno, a cidade, é algo que desperta muito a curiosidade das crianças”, adiciona Anna.
CRIANÇAS MENORES
Para as crianças menores, a oferta de atividades é diferente. É focada em encontro e convivência, jardinagem, leitura e contação de histórias.
É bastante comum que esporadicamente o condomínio enfrente problemas com jovens ou crianças em áreas comuns.
Temas como descumprimento de regras no condomínio, mau uso de quadras e outras áreas comuns, barulho excessivo, brigas entre os filhos podem ser difíceis de resolver.
Uma opção para esse tipo de situação pode ser uma roda de conversa entre pais e profissionais educadores.
“Os problemas que os pais enfrentam podem receber uma nova luz se conversados e divididos com outros pais e com um profissional que veja a situação de fora”, explica Anna.
Para esse tipo de encontro, o preço médio é de R$ 80 a R$ 100 por família.
Outra demanda crescente, dependendo do perfil do condomínio, é a de profissionais para cuidarem de bebês e crianças pequenas.
Com cinco módulos, o objetivo do curso é dar um panorama do desenvolvimento da criança e do cuidado com a mesma.
“Nossos módulos passam por uma conversa inicial com os pais, para que as demandas sejam melhor entendidas pelas profissionais. Os outros módulos são para as babás”
Como é uma preocupação recorrente para as famílias que contam com esse tipo de apoio em casa, e cada uma pode ter demandas diferentes, os módulos podem ser feitos separadamente, e custam cerca de R$ 80 a R$ 100 por profissional.
E com a proximidade das férias, muitos condomínios começam a buscar alternativas para entreter os pequenos no período.
“Nossa proposta é oferecer diversas atividades para crianças de 3 a 11 anos, trazendo alegria e integração às crianças do condomínio, de forma que os pais possam ficar tranquilos que seus filhos estarão aproveitando bem as férias na segurança do condomínio”, argumenta Anna.