01/11/17 04:10 - Atualizado há 7 anos
Com a proximidade do verão – e o uso intensificado da energia no período – muitos condomínios com mais de trinta anos enfrentam um problema comum: instalações elétricas antigas que não atendem as necessidades nos picos de consumo de energia no verão.
E para complicar, nem todos empreendimentos obedecem à NR-10, Norma Regulamentadora de Segurança do Ministério do Trabalho, que trata da segurança de quem trabalha com energia elétrica e para os usuários das instalações.
O que pode parecer uma benfeitoria simples, a adequação das instalações elétricas do condomínio, ou até a demanda dos moradores por mais energia em suas unidades, pode se revelar algo bastante complexo.
Isso porque, em diversas cidades, esse tipo de atualização pede anuência da concessionária de energia e um engenheiro elétrico capacitado para a função.
“Para fazer a reforma do PC (ponto de consumo, no Rio de Janeiro ou centro de medição, em outros estados), é fundamental que a empresa contratada seja especializada nessas alterações”, assinala o engenheiro eletricista André Marques, da 3A Engenharia, empresa focada nesse tipo de serviço.
Instalar um aparelho de ar condicionado nas unidades, modernizar o cabeamento de energia, se adequar às normas do Corpo de Bombeiros, pode ser algo simples se as instalações estiverem em dia.
“Caso contrário, o condomínio terá que contratar uma empresa especializada para conseguir atender a necessidade de execução e do projeto e toda questão de legalização junto à concessionária”, argumenta André.
Isso porque a aprovação do novo projeto junto à concessionária é um dos grandes entraves para quem faz essa modernização com empresas que não são do ramo e não estão habilitadas para este tipo de serviço.
“Muitas empresas prometem fazer a obra de modernização de PC em 1 ou 2 meses logo após assinatura do contrato. Nestes casos a empresa executa uma modernização à revelia da concessionária”, explica o engenheiro.
Ou seja, além do problema do condomínio ter feito uma obra ilegal, há ainda outro ponto negativo: que isso só é descoberto quando um morador solicita o aumento da carga junto à concessionária e a mesma não autoriza, trazendo problemas para toda aquela coletividade.
Há também que se pensar que para legalizar esse tipo de benfeitoria há um preço, já que um estudo deve ser apresentado a concessionária pela empresa contratada, assinado por um engenheiro elétrico.
Conheça cada passo do serviço, com prazos médio, para o atendimento e modernização de PC do condomínio:
Esse tipo de modernização leva, no mínimo, cinco meses incluindo desde o levantamento até a aprovação final pela concessionária.
“Com a legislação da autovistoria predial e a fiscalização da situação de conservação dos edifícios por engenheiros e arquitetos, sendo obrigatório e passível de penalização, a partir de 2013 os edifícios antigos se viram obrigados a realizar a modernização de suas instalações elétricas”, explica André Marques.
Por isso, os condomínios cariocas devem se atentar, ainda mais, às necessidades de modernização da parte elétrica do seu condomínio.
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