Convivência

Boa convivência em condomínios

Regras de etiqueta salvam o cotidiano de condomínio, saiba usá-las bem visando uma boa convivência

Por Mariana Ribeiro Desimone

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Etiqueta para uma boa convivência em condomínios residenciais

O desafio das relações humanas dentro de um condomínio

Ter boa comunicação, ser cordial, agradável e respeitoso é regra fundamental em qualquer tipo de relações humanas. Porém, em áreas fechadas onde espaços e serviços são divididos e compartilhados uma boa convivência pode ser desafiador.

Principalmente nas relações hierárquicas, onde há condôminos e funcionários, onde existem diversos pontos a serem considerados.

Para que haja organização, alguns cargos e lideranças para determinadas funções são estabelecidos, como por exemplo, o síndico e subsíndico, eleitos pela maioria para administrar, cuidar e zelar.  Tem também o zelador, que como o nome já diz, tem que ser eficiente na tarefa de zelar. Em um condomínio a organização de trabalho não é tão formal quanto em uma empresa, mas nem por isso deixa de ser um ambiente profissional e de trabalho.

Normalmente, num condomínio as regras são elaboradas com a votação dos condôminos e do síndico.  Todos aceitam as normas, porém quem as coloca em prática e toma providências para que os moradores e funcionários cumpram é o síndico. Logicamente, para que se mantenha a ordem, apenas uma pessoa tem a função de administrar e coordenar, pois imagine a bagunça se todos resolvessem ditar ordens e distribuir broncas.

Deve-se tomar muito cuidado, pois hoje determinado tipo de abordagem aos prestadores de serviços pode ser considerado assédio moral,  e gerar indesejáveis ações na Justiça do Trabalho, que penalizará todo o condomínio. Um morador não deve estabelecer muita amizade ou dar liberdade demais aos funcionários do condomínio, mas também não pode maltratar, o respeito é fundamental nesse relacionamento. 

Os funcionários de portaria, zeladoria e limpeza também precisam ser éticos, ter boa educação, cumprir suas funções e não dar espaço para discussões, relatando no livro de ocorrência eventuais problemas.  Para manter a ordem, ela conta com o auxílio do zelador, mas se o problema persistir, chama a empresa terceirizada responsável pelos prestadores de serviço.

Por causa de mau comportamento de alguns profissionais, há condomínios que realizam um revezamento constante de funcionários, o que pode ser um transtorno empregatício trabalhoso. Outros condomínios residenciais e comerciais, porém preferem terceirizar, justamente para evitar esse problema.  No caso de contratação de serviços terceirizados, as reclamações devem ser transmitidas pelo síndico ou o zelador ao responsável pelo quadro de funcionários do condomínio. Cabe à empresa terceirizadora a solução do problema e se necessário, o remanejamento, sem o envolvimento do condomínio. 

Para facilitar esse relacionamento dentro dos condomínios, algumas regras de boa convivência devem ser seguidas:

  1. Nas normas do condomínio deve estar bem explicado como deve ser uma convivência cordial com os funcionários e nas assembleias isso deve ser reforçado.
  2. Em caso de problemas, o síndico ou zelador devem ser informados ou cria-se um livro de ocorrências. A hierarquia deve ser respeitada, quem orienta os funcionários são apenas o síndico e o zelador.
  3. Os funcionários não devem aceitar atribuições de tarefas que os desviarão de sua função.
  4. Os moradores não devem pedir favores que estão fora da função do trabalhador.
  5. O síndico pode utilizar cartazes para alertar os funcionários e também os condôminos, lembrando as regras de convívio.

Outra vantagem de contratar uma empresa de terceirização de serviços, é que elas fazem um trabalho de pré-seleção adequado com pesquisas e entrevistas antes da contratação de seus funcionários e, além disso, os profissionais são submetidos a treinamentos e orientados quanto à forma correta de se portar no dia a dia de um condomínio. 

Fonte: http://www.segs.com.br/