Coluna: De Olho no Mercado

Chega de desperdício no condomínio!

Conheça a ferramenta capaz de detectar focos de gastos exagerados e reduzir a despesa condominial

Por Inês Pereira

02/03/20 02:30 - Atualizado há 4 anos


a dificuldade da maioria está justamente na redução das despesas.

É difícil chegar lá, fazer mais com menos. Requer olhar apurado, conhecimento e envolvimento, o que nem sempre se consegue sozinho. Mesmo com o apoio da administradora.

o mercado já dispõem de diversos métodos de gestão.

Entretanto, Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios, alerta que nada em condomínios pode ser feito no ‘atacado’. 

“Cada caso é um caso. Qualquer mudança nos condomínios impacta diretamente na vida das pessoas que vivem e trabalham lá. A economia a qualquer custo também não é uma saída possível e sempre, nestes casos, o barato sai caro”, afirma a especialista. 

Força-tarefa contra o supérfluo 

São muitos os itens a serem observados no universo do condomínio:

o que fazer para reverter a situação de desperdício? Como implementar mudanças realmente efetivas? E ações junto aos condôminos? Saberia, sozinho, mensurar os resultados?

Para resolver essa equação - no fundo, um sonho de consumo de síndicos e moradores -, a Lello usou o seu conhecimento de causa de 65 anos no mercado para criar a ferramenta Esquadrão da Economia.

revisão completa de seus processos operacionais e administrativos, com foco na racionalização de despesas. Em muitos deles, havia o que fazer, e os resultados foram aparecendo. Então resolvemos criar uma ferramenta que nos ajudasse a escalar essa solução, até então artesanal”, conta Angélica. 

Por dentro da ferramenta

o sistema utiliza inteligência artificial e algoritmos para identificar condomínios com características semelhantes na carteira de clientes da Lello.

“Por termos cerca de 3 mil condomínios administrados, o estudo é muito efetivo. Sempre há um número muito bom para comparar e com diferentes perfis - condomínios pequenos de alto, médio e padrão econômico; condomínios grandes do mesmo jeito; condomínios-clube; prédios comerciais; associações, enfim…”, descreve Angélica Arbex. 

comparadas as principais despesas que formam o orçamento do condomínio e, graficamente, apontados desvios importantes.

encontra oportunidades de economia. 

Cada um faz a sua parte

O esquadrão é um grande mapa, que mostra oportunidades para uma maior acurácia de resultados.  A administradora encontra caminhos, calcula possíveis pontos de economia, explica reflexos atuais e futuros. 

A partir das decisões, os condôminos e o corpo diretivo participam ativamente do processo de implantação. Angélica explica:

“Por exemplo, se é identificado um consumo excessivo de água ou energia, além de providências estruturais, é necessário também uma reeducação de consumo. Aí que entram os condôminos”.

“O Esquadrão aponta caminhos, mas as decisões de onde mexer é sempre do cliente”, diz.

Em geral, em seis meses pode ser feita uma reavaliação das despesas para entender os avanços do plano de ação implantado: se houve resultados ou se são necessários ajustes.

“Os clientes da nossa carteira, quando leem sobre o Esquadrão, perguntam: 'por quê vocês não nos ofereceram esse serviço, é só para clientes novos?' E a nossa resposta é que essa ferramenta é usada constantemente, em toda carteira, para identificar oportunidades. Às vezes, há o que reduzir e, às vezes, não. Em condomínio, de verdade, cada caso é um caso”, conclui a especialista.

Ou seja, não há uma receita de bolo. O condomínio precisa ser examinado como um todo para se encontrar soluções perenes e efetivas.

Para essa missão, calma, experiência e sabedoria são aspectos essenciais. Só assim o principal objetivo será alcançado: ter um condomínio mais econômico, mantendo e até aumentando a qualidade. A satisfação dos moradores será consequência.

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