Ambiente
Conta de água
Sistema de reuso da água da chuva reduz até 35% da conta
Por Mariana Ribeiro Desimone
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Condomínios economizam com captação de água da chuva
Atitude pode reduzir em até 35% a conta no fim do mês.
Contribuir com o meio ambiente e economizar. Essas ações têm sido uma constante preocupação dos profissionais que constroem e comercializam imóveis, priorizando novas tendências e inovações. Entre os diferenciais, estão os sistemas de captação de água da chuva, adotados pela maioria dos condomínios recém-construídos. Além de ajudar na preservação do meio ambiente, o aproveitamento dessa água é uma ótima alternativa para os condôminos economizarem dinheiro com o abastecimento. A avaliação é do presidente do Sindicato do Mercado Imobiliário (Secovi/Oeste), Armelindo Carraro.
O presidente explica que a redução na conta no fim do mês pode chegar a até 35%, com a instalação do sistema, pois a água captada pode ser usada para a lavagem de áreas comuns, carros, calçadas ou mesmo para regar jardins, flores e plantas. No entanto, a economia pode ser ainda maior se for realizada a troca/instalação de equipamentos hidráulicos (regulador de vazão, arejadores, controladores de vazão, vasos sanitários etc).
A maioria dos imóveis construídos recentemente vem com o sistema instalado. No entanto, é possível criar soluções para atender também os condomínios já construídos há algum tempo.
“O ideal é que síndicos e administradores levantem os custos e apresentem as possibilidades aos condôminos, de acordo com as necessidades de cada imóvel e perfil de moradores”, observa Carraro.
A utilização de calhas nos telhados e em outras áreas impermeáveis pode ser uma alternativa na captação da água da chuva. O processo envolve a canalização, por meio de tubulação hidráulica, e a filtração da água que vai para um reservatório comum, onde é tratada e distribuída para uso não potável.
Na avaliação do presidente do Secovi/Oeste, além da economia gerada, a captação também contribui para evitar enchentes e reduzir os problemas de saúde pública, com menos água nas ruas, diminuindo os impactos das chuvas nas cidades. “O primeiro passo é conscientizar os moradores e os administradores dos condomínios para que adotem mudanças de posturas e priorizem os meios sustentáveis”, finaliza Carraro.
Fonte: http://www.jornalnovotempo.com.br