Convivência

Crianças e férias

Saiba como os condomínios estão entretendo os pequenos

Por Mariana Ribeiro Desimone

domingo, 4 de janeiro de 2015


Condomínios garantem a diversão nas férias escolares

As alternativas para síndicos e moradores para entreter a garotada e evitar danos ao patrimônio são a contratação de empresas de locação de brinquedos e a organização de atividades direcionadas de recreação Nem sempre a época das férias escolares coincide com os dias de folga no trabalho dos pais. Sem conseguir se dedicar integralmente aos filhos, muitos acabam deixando as crianças sozinhas no condomínio sem nenhuma atividade programada. Com tempo livre e energia de sobra, a garotada se reúne para brincar, mas nem sempre há locais de lazer disponíveis para todas as idades, como playground, quadras esportivas, salão de jogos ou piscinas. O resultado: áreas sociais abarrotadas, barulho excessivo e até mesmo danos ao patrimônio. Rosana Castilho, síndica do condomínio Petit Village conta que, neste período, as crianças gostam de andar de bicicleta e patins nas ruas.

"Além de ser perigoso, atrapalha a circulação dos carros e gera reclamações", diz.

Para tentar reverter esse quadro, os pais contrataram uma empresa de locação de brinquedos. Como não são todos os moradores que têm filhos, as despesas foram divididas somente entre os pais das crianças que participaram das atividades, mas o condomínio apoiou a iniciativa.

Não foi preciso reunião ou assembleia, apenas reforçar as normas internas por meio de circulares. "Foi o mesmo processo de quando há festas de confraternizações e festas juninas", observa.

Empresária do ramo de festas infantis há mais de 15 anos, Maria das Graças Monteiro Garcia Vilar diz que, entre novembro e fevereiro, a demanda aumenta em até 30%. Cama elástica, tobogã inflável, piscinas de bolinha e touro mecânico são os brinquedos mais requisitados. Além de ofertar opções de diversão, o professor de Educação Física André Yuiti Tanaka diz ser importante organizar atividades direcionadas com socialização, limites e regras. Sócio-proprietário de uma empresa de recreação, ele realiza noites de pijama, campeonatos de futebol, acampamentos, gincanas, caça ao tesouro, ginástica maluca, dinâmicas em grupo e oficinas artísticas em condomínios. Alternativas como essas trazem alívio para os pais e a certeza de que os filhos estarão seguros e ocupados porque permanecerão dentro do condomínio, realizando atividades monitoradas.

"Para as crianças essa é uma oportunidade de fazer novas amizades e participar de brincadeiras estimulantes, além de desenvolver a capacidade de interação e de colaboração de forma lúdica", diz. Para os síndicos é uma dor de cabeça a menos.

Fonte: http://maringa.odiario.com/