29/09/20 03:49 - Atualizado há 4 anos
Por José Elias de Godoy*
No último mês de agosto, duas mulheres foram presas por invadirem condomínios e furtarem mais de 100 bicicletas em diversos prédios na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
A matéria saiu com a seguinte notícia: Imagens mostram a audácia de criminosos em furtos de bicicletas no Rio; duas mulheres foram presas - Furtos eram praticados em prédios da Tijuca, Grajaú e Vila Isabel por volta das 19h. Câmeras de segurança mostraram os ladrões entrando nos condomínios. [...] Elas entram nos condomínios tranquilamente, aproveitando a saída e entrada de moradores. Em outras imagens, elas aparecem com bicicletas no elevador do prédio e também na garagem. (Fonte: G1).
Esta ocorrência não é a única que vem acontecendo ultimamente, mas um infeliz exemplo em que espelha a realidade sobre a segurança em edifícios.
No caso citado, especificamente, podemos tirar uma lição básica da fragilidade e vulnerabilidade das portarias no que diz respeito a um efetivo e eficiente controle de acesso.
invasão por meio de "carona" ou "vácuo" enquanto entram ou saem os moradores, visitantes ou prestadores de serviços em geral.
Visto isto, deduzimos que há a necessidade de termos, no mínimo, clausuras intertravadas, que são os duplos portões com sensores que impedem a abertura do portão posterior se o anterior não estiver fechado. Outra barreira é a catraca eletrônica que serve para controlar o fluxo de pessoas ao interior do prédio.
Não podemos nos esquecer dos torniquetes que servem para oferecer um rigoroso controle de acesso em ambientes restritos e de alto fluxo, sendo este o que mais restringe a movimentação dos pedestres.
Todos esses equipamentos têm como objetivo principal individualizar os acessos desses locais visto que, o fundamental conceito, é a separação de vidas a fim de dificultar ações como vimos na matéria acima. O ideal é que todo esses equipamentos estejam ligados a um sistema de controle biométrico e digital.
não se impressionem com as aparências e não permitam a entrada de estranhos junto aos moradores sem a devida identificação.Através disto, deve-se insistir para que o colaborador confirme a identidade das pessoas que querem entrar no condomínio e a veracidade de tais informações. Para tanto, deve-se ter o cadastro atualizado de todos moradores bem como de seus familiares e empregados.
achar que conhece as pessoas.
Para tanto, há a necessidade de que os empregados sejam treinados e preparados para exercerem sua função, principalmente aquelas que dizem respeito à segurança do prédio. Tudo isto visando o bem-estar e proteção de todos.
(*) Consultor de Segurança em Condomínios pela empresa SUAT e autor dos livros "Manual de Segurança em Condomínios" e “Técnicas de Segurança em Condomínios".