Obrigações contábeis

Dissídio no litoral

Funcionários de condomínios de Santos e Cubatão terão aumento de 9%

Por Mariana Ribeiro Desimone

16/10/13 03:59 - Atualizado há 11 anos


 Empregados em edifícios de Santos e Cubatão obtêm reajuste de 9%

Os cerca de sete mil empregados em edifícios e condomínios de Santos e Cubatão conquistaram reajuste salarial de 9%, retroativo ao dia 1º deste mês. Além disso, também obtiveram aumento de 35% na cesta básica. Assim, os pisos da categoria passam a ser os seguintes: gerente condominial, R$ 2.180,00; zelador, R$ 1.023,81, e porteiro (diurno e noturno), cabineiro ou ascensorista, manobrista ou garagista, faxineiro, auxiliar de serviços gerais e auxiliar de escritório, R$ 960,03. A cesta básica passa de R$ 133,00 para R$ 180,28.
 
O presidente do Sindicado dos Empregados em Edifícios de Santos e Cubatão (Sindedif), José Maria Félix, classificou como positivo os percentuais aplicados.
 
“Diante da situação do País, tivemos uma boa negociação. Foi, na verdade, um aumento é real de três pontos percentuais acima da inflação”.
 
Segundo ele, o resultado das tratativas com a entidade patronal (Sicon, dos condomínios) foi atingido depois de várias reuniões entre as partes.
 
“Anualmente negociamos a pauta dentro de uma realidade. O fator positivo é estar à frente do custo de vida, com aumentos que superem a inflação. Caso contrário, perdemos o poder de compra”.
 
No caso do gerente condominial, ainda há poucos condomínios que o adotam na Cidade. O ocupante do cargo funciona como um administrador interno, um intermediário entre o síndico e os demais empregados do edifício. Em geral, é concedido a um zelador em condomínios maiores, com um número elevado de funcionários. É um cenário que começa a se desenhar em
Santos, dado à grande quantidade de prédios classificados como de alto padrão.
 
Em outra negociação, desta vez sobre o reajuste dos funcionários de administradoras – em torno de 2.500 trabalhadores -, o percentual obtido com a negociação junto ao Seabens (entidade patronal) foi de 8%, além de 40% sobre a cesta básica.

Fonte: http://www.atribuna.com.br/