26/11/10 10:25 - Atualizado há 4 anos
Os elevadores já foram os maiores vilões da conta de energia elétrica do condomínio. Agora, com novas tecnologias, o equipamento representa muito menos desse gasto mensal.
Os elevadores também podem diminuir a representatividade nas contas de manutenção, se seguirem um bom plano de cuidados preventivos ao longo dos anos, chegando a no máximo 5% do que é gasto com esse tipo de cuidados. Um equipamento que não recebeu esse tipo de atenção pode chegar a abocanhar 30% dos recursos em manuteção preventiva.
Para manter seus aparelhos sempre em dia, o SíndicoNet foi buscar as informações mais atuais sobre economia em elevadores.
É fato que os equipamentos mais modernos são muito mais econômicos – estima-se que o consumo de energia do elevador caia 40%. Mas o aporte financeiro necessário para essa aquisição é muito alto. Os especialistas ouvidos pelo SíndicoNet sugerem que a troca de aparelhos seja feita a partir de 15 anos de uso ou quando o elevador:
Até chegar o momento de trocar o elevador, muito pode ser feito para que o equipamento siga funcionando perfeitamente e gastando pouco – ou menos que a troca do aparelho inteiro. Veja:
Para quem tem sistema eletrônico:
Aparelhos sem sistema eletrônico:
Conscientização de moradores Como são os condôminos os principais a usarem os elevadores, é importante que eles saibam como colaborar com o uso correto e consciente do aparelho:
Outro item que gera muita confusão na cabeça dos síndicos é o tipo de contrato de manutenção. Deve-se buscar um do tipo de manutenção, que cobre também peças para reposição, ou de conservação, em que as partes a ser substituídas sejam de responsabilidade do condomínio?
Geralmente, o indicado é a opção pelo contrato mais completo, que já inclui as peças. Apesar de mais caro, essa despesa se mantém estável ao longo do tempo, evitando picos de gastos com peças esporadicamente.
Porém, é importante que no contrato estejam especificadas os tipos de peças a serem usadas nas trocas, que devem ser novas – e não remanufaturadas – e compradas diretamente do fabricante. Dessa forma, o condomínio se cerca de cuidados na hora de escolher um parceiro tão importante quanto o da manutenção dos elevadores.
O contrato de conservação é sugerido principalmente para edifícios novos, em que os elevadores ainda contam com garantia do fabricante.
Independente do contrato escolhido, a empresa designada para fazer esse serviço deve contar com engenheiros especializados, e equipe de atendimento 24 horas, além de ser registrada no Crea e contar com licença municipal para trabalhar com o equipamento.
No ato da contratação da empresa, exigir uma vistoria que ateste o estado atual de fadiga das peças. Também estipular quais peças devem ser trocadas e com que periodicidade
Cuidado com empresas que cobram muito pouco. A manutenção/conservação de elevadores é assunto muito sério, e pode facilmente colocar em risco a vida de condôminos e funcionários. Mesmo se pesarmos apenas o quesito dinheiro, lembre-se de que o condomínio pode ter que pagar indenizações altíssimas em caso de acidentes - quantias que podem sair do bolso do próprio síndico, se for provada sua negligência.
- Se necessário, o portal SíndicoNet disponibiliza um serviço de Consultoria em gastos com Elevadores (disponível apenas para usuários de SP)
Muito se fala sobre economia e elevadores. Veja o que é real:
Fontes consultadas - Nilton Savieto, síndico profissional e consultor SíndicoNet, Boris Risnic, especialista em elevadores e consultor SíndicoNet, Paulo Manfroi, Vice-presidente de modernização da ThyssenKrupp Elevadores, e Osvaldo Gazola, Gerente Regional São Paulo da Elevadores Atlas Schindler