Convivência

Férias no condomínio

Prestadores de serviço ajudam a manter crianças ocupadas

Por Mariana Ribeiro Desimone

domingo, 10 de julho de 2011


Férias não precisam ser o terror para os síndicos

As férias escolares chegaram e a garotada só quer - e merece -brincar, mas nem sempre há opções de lazer disponíveis no condomínio, como playground e quadra esportiva. Assim, por vezes, não restam muitas alternativas, principalmente se a grana da família está curta e os pais, no trabalho.
 
Para reverter esse quadro tedioso, em alguns condomínios de Maringá, síndicos e moradores se empenham na organização de atividades para as crianças. Uma das opções é contratar empresas de locação de brinquedos de festas infantis. O empresário do ramo Jurandir Matias conta que é comum neste período receber pedidos desta natureza.
 
Cama elástica, piscina de bolinha, guerra de cotonete e tobogã são alguns dos brinquedos que ele aluga para vários condomínios. Essa pode ser uma das soluções, já que as férias são um terror para muitos síndicos.
 
Alternativas como essa trazem alívio e a certeza, para os pais, de que os filhos estarão seguros e ocupados, já que permanecerão dentro do condomínio e realizando atividades monitoradas. E, para as crianças são ótimas oportunidades de fazerem novas amizades e participarem de brincadeiras estimulantes.
 
Segundo Matias, o preço da locação oscila entre R$ 450 e R$ 500 por dia.
 
"O pessoal faz uma verdadeira colônia de férias dentro do condomínio. As locações variam de um a três dias".

Integração e recreação

O Sindicato de Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR) procura incentivar, em treinamentos, ações com fins recreativos para os moradores, mas, segundo o diretor de condomínios do Secovi - regional Maringá, Junzi Shimauti, poucos ainda se dispõem a pensar e desenvolver atividades de integração.
 
Shimauti lembra que, antes de definir algum tipo de atividade no condomínio, é preciso convocar os moradores, em assembleia.
 
"Talvez, os moradores que não tenham filhos não serão a favor do rateio dos custos dessas ações. Por isso, é mais justo que a despesa seja dividida somente entre os pais das crianças que participarão das atividades".
 
Ele ainda ressalta que, nesta época, quando há um número maior de crianças circulando nas áreas sociais dos condomínios, é preciso redobrar as atenções. Os síndicos devem reforçar as normas internas, por meio de cartazes ou circulares para os pais.

Fonte: http://www.odiario.com