Segurança

Funcionários preparados

Qualificação adequada ajuda a garantir segurança do condomínio

Por Mariana Ribeiro Desimone

terça-feira, 21 de agosto de 2012


Preparação de porteiros e zeladores é uma das armas contra a criminalidade

Em muitos casos de invasões a condomínios residenciais, a falta de preparação de porteiros e zeladores é a grande causadora de assaltos e, em alguns casos, morte. Partindo da premissa de que segurança é coisa muito séria, a primeira providência do tomador de serviços é buscar uma empresa idônea, preferencialmente que possua o Certificado de Regularidade em Segurança (CRS), diploma que confere tranquilidade a quem contrata e seriedade no trato com os profissionais que vão exercer a função de segurança, além da certeza de que estarão recebendo os seus direitos e que todos os recolhimentos fiscais, trabalhistas, previdenciários e securitários serão devidamente recolhidos.

Lafaete Antonio Salgado, relações públicas do Grupo Engefort, explica que, eleita a empresa, é muito importante que a terceirizada entenda o perfil dos profissionais que irão servir naquela empresa ou condomínio, de forma que os profissionais estejam graduados para a execução do trabalho e sejam, no caso dos vigilantes, formados em academias autorizadas pela Polícia Federal e estejam com a reciclagem em dia. Para atuar no setor, esses profissionais necessitam ter experiência anterior, escolaridade mínima do Ensino Fundamental ou 1º grau completo, noções de informática, estar quites com a Justiça Eleitoral e Militar, além de elevado conhecimento das inúmeras tarefas inerentes aos controles de portarias e recepções. Exige-se que o candidato esteja gozando de boa saúde e não tenha problemas criminais para acessar os testes que lhe serão aplicados para avaliação pessoal, de conhecimento técnico-profissional e psicológico.

“Em nosso caso, ultrapassada a fase de recrutamento e seleção, o candidato passa para a condição de cliente interno do grupo, que, ao contratá-lo, determina a sua passagem por um processo de integração na empresa para receber uma série de treinamentos, conhecer todos os seus direitos e deveres, além de ser instruído pela supervisão sobre o seu posto de trabalho, no qual tomará conhecimento de todas as instruções que norteiam a nossa operação, considerando que cada empresa ou condomínio tem as suas especificidades”, reforça Lafaete.

De forma geral, o vigilante deve ser formado nos bancos das academias que, além do Curso Formação de Vigilante, também graduam esses profissionais nos cursos específicos de escolta de cargas e de valores, bem como o Vigilante de Segurança Pessoal Privada (VSPP) para a proteção de executivos e artistas pelo território nacional. Para o segmento específico de portaria, os controladores de patrimônio conseguem fazer cursos técnicos que dão uma visão relevante do segmento. É nas empresas de segurança privada que esses profissionais acabam se especializando. “Via de regra trabalhando com vigilantes, acabam aprendendo muito mais sobre procedimentos e, sobretudo, pela visão e percepção que um bom profissional da área precisa ter para desenvolver bem a função”, observa Lafaete.

Secretaria

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, um condomínio mais seguro passa pela valorização do profissional, no caso dos porteiros. Um funcionário desmotivado, mal remunerado, não cumprirá bem o seu papel. Além disso, os síndicos não devem optar por uma empresa de segurança apenas porque ela tem o menor preço e, também, os condôminos podem ajudar na criação de um regulamento interno de segurança, assim todos se sentiriam mais familiarizados.

 

 

Fonte: http://jornalcidade.uol.com.br