Inadimplência
Inadimplência em condomínios
Há condomínios que para tratar do assunto contrata até empresa de cobrança
Por Mariana Ribeiro Desimone
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Empresa de cobrança tercerizada é saída para lidar com a falta de pagamento nos condomínios
Síndicos apontam os benefícios no cotidiano e nas finanças dos prédios
O problema da inadimplência nos condomínios é tão comum que virou até situação de novela. Em Salve Jorge, atual folhetim das 21h da TV Globo, o casal Arturo e Isaurinha, vivido por Stênio Gracia e Nívea Maria, não paga sua dívida e foge das cobranças do síndico do prédio, enquanto a nora, Antonia (Letícia Spiller) morre de vergonha da indiscrição dos sogros.
Na vida real quem mais sofre as consequências é o síndico, que enfrenta dificuldades para administrar o prédio com um fluxo de caixa irregular.
“Sem receber fica difícil programar manutenções, por exemplo. Isso quando a inadimplência é tanta que nem as contas do mês dá para pagar”, conta Claudecir Costa Evangelista, síndica há 8 anos. “Já entramos para fazer cobrança de condomínio com a água cortada e inadimplência em torno de 47%”, conta o advogado da empresa Pontual Cobrança, Luís Carlos do Prado, que está há seis anos no mercado e atua na região de Campinas e em São Paulo.
Quando recorrer à empresa de cobrança?
A empresa tercerizada de cobrança aparece como saída quando o diálogo e os acordos verbais não dão certo. Muitos síndicos recorrem para o judicial, mas o resultado pode levar muito tempo para acontecer. “Tenho vários processos em andamento há anos, mas continuo sem saber quando vou ser paga. Em maio de 2011 assinei contrato com a Pontual Cobrança e hoje tenho certeza de que vou receber. Nem sei mais quem deve”, conta Sueli Terezinha Pedroso, síndica há 12 anos.
Já a situação de Claudecir era ainda mais alarmante. “Tentei fazer acordos mínimos, mas no mês seguinte o pagamento já não vinha mais. As contas cresciam e nem dinheiro para contratar um advogado e tentar a cobrança judical eu tinha. Não me lembro como conheci a Pontual, mas foi a melhor coisa que me aconteceu”, fala com entusiasmo a síndica.
A saída encontrada por Sueli e Claudecir traz resultados, evita a animosidade entre condômino e síndico, e não tem custo adicional algum para o condomínio. “Todos os encargos são cobrados do inadimplente, e não há interferência nenhuma na administração do prédio. O nosso diferencial está na cobrança. Nos dedicamos exclusivamente a isso até obtermos o resultado”, explica Prado.
Fonte: http://www.segs.com.br