Administração
Incêndio no Guarujá
Fogo começou em cabine de força e deixou oito pessoas feridas
Por Mariana Ribeiro Desimone
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Incêndio atinge prédio de alto padrão em Guarujá, SP, e deixa oito vítimas
Após 4 horas, bombeiros conseguiram retirar todas as vítimas do prédio.Sete famílias não conseguiram sair do local por causa das chamas.
O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar oito famílias que ficaram presas em um edifício de alto padrão após um incêndio em Guarujá, no litoral de São Paulo. Oito pessoas precisaram ser encaminhadas para o hospital, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.
O fogo começou por volta das 7h30, mas o processo de resgate terminou apenas quatro horas depois. Segundo os bombeiros, a causa do incêndio no prédio, que possui 18 andares e 52 apartamentos, pode ter sido um curto-circuito.
As chamas foram controladas pouco tempo depois do início do incêndio, mas, mesmo assim, algumas famílias tiveram que permanecer dentro dos apartamentos por causa da grande quantidade de fumaça. Uma criança de três anos estava entre as pessoas presas no prédio.
De acordo com o major Malgueiro, do Corpo de Bombeiros, o incêndio começou em uma cabine de força, localizada no andar térreo do prédio. O fogo e a fumaça se alastraram rapidamente por causa de um duto por onde passa a fiação elétrica do local. A equipe de resgate trabalhou com 13 viaturas e 37 homens para controlar o incêndio e socorrer as vítimas.
Por volta das 11h, os bombeiros conseguiram retirar as primeiras pessoas. Três senhoras e uma criança foram atendidas pelos socorristas. A última vítima saiu do prédio por volta das 11h45.
Dezenas de parentes e amigos dos moradores do prédio ficaram sabendo do incêndio e foram para o local. Adnailton Costa dos Santos, por exemplo, chegou ao edifício por causa da mãe. "Minha mãe está no oitavo andar. Está presa lá. Faz quase uma hora. Minha irmã me ligou avisando do incêndio e eu corri para cá", falou.
Já Elza Souza Ribeiro deixou o trabalho para esperar pela saída da irmã. "Ela falou comigo pelo telefone e estava muito desesperada. Já pedi, pelo amor de Deus, para o bombeiro tirar ela de lá, mas eu não posso fazer nada. Eu falei para ela ficar calma, que vai dar tudo certo. Eu estava trabalhando e ela me ligou desesperada. Faz uma hora que eu falei com ela. Ela está descendo e eu estou esperando, ansiosa. Só vou embora depois que ela descer", disse.
Fonte: http://g1.globo.com