Ambiente
Lixo ilegal
Condomínio em Uberaba se queixa de depósito de lixo em terreno próximo
Por Mariana Ribeiro Desimone
terça-feira, 17 de junho de 2014
Moradores se incomodam com lixão nos fundos de condomínio
Moradores do Residencial Baronesa, na avenida Claricinda Alves de Resende, reclamam de “lixão” que se formou próximo ao local. O terreno fica atrás do condomínio, logo após a linha férrea, no bairro Parque São José. Durante todo o dia é possível flagrar pessoas depositando lixo no local usando caminhonetes ou carroças, que param em frente do terreno e jogam toda a sujeira, incluindo produtos como eletrodomésticos quebrados, móveis velhos, restos de construção civil e até lixo doméstico. O fato vem incomodando os moradores, principalmente por conta dos incêndios, porque, para acabar com a sujeira, algumas pessoas colocam fogo, o que pode ser perigoso.
A casa da empresária Kelly Lois faz divisa com esse terreno e, por isso, todos da família estão se sentindo incomodados com a situação.
“Há pouco mais de um mês percebemos a existência desse lixão. Depois de um incêndio que destruiu toda a vegetação que cobria esse terreno é que foi possível avistar a sujeira. O movimento no local é intenso, basta ficar poucos minutos perto da área para presenciar alguém jogando lixo. Os urubus sobrevoam o tempo todo, evidenciando a presença de animal morto. Enfim, essa situação tem que ser resolvida”, clama a empresária.
Ainda de acordo com Kelly, além do visual, que de alguma forma desvaloriza as residências da região, pois ninguém quer morar próximo a um lixão, o terreno sujo vem trazendo diversos transtornos, como o mau cheiro e a fumaça por conta do fogo. “Fico preocupada, tenho filho pequeno e quando colocam fogo no lixo a fumaça invade toda a casa. Ele está doente por conta do clima seco e isso agrava a situação. Além disso, o terreno fica bem perto da linha férrea, é um risco muito grande de o fogo pegar em algum vagão quando estiver passando”, explica a moradora do residencial.
Diante desta situação, todos do condomínio solicitam providências. A reivindicação foi repassada à Prefeitura e direcionada às secretarias de Meio Ambiente e Saúde, assim como ao Ministério Público, para que averigue a situação, e se for necessário, instaure um processo quanto à legalidade desta situação. O terreno não possui muro e nem passeio, o que permite que as pessoas joguem lixo no local. “Acredito que com a construção de um muro a situação vai melhorar. A limpeza é feita com frequência nesta área; na semana passada uma máquina recolheu tudo que estava neste ponto, mas em poucos dias o terreno já estava sujo novamente”, explica a empresária.
Fonte: http://www.jmonline.com.br/