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Maringá (PR) começa a sentir os efeitos da verticalização
Por Mariana Ribeiro Desimone
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Verticalização da Colombo começa com três torres
Mudança no urbanismo da avenida ficou viável com queda no tráfego pesado. Empreendimentos habitacionais estão em fase de aprovação na prefeitura
O projeto de revitalização da Avenida Colombo, com incentivos para transformação da via em um boulevard, está para ganhar mais corpo com novas obras da iniciativa privada. A construção de três torres residenciais na zona leste está em fase final de aprovação na Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan).
O primeiro edifício de grande porte será construído entre as avenidas Tuiuti e Guaiapó. A edificação terá duas torres, cada uma com 28 pavimentos, divididos em quatro apartamentos por andar. Segundo a Seplan, este projeto já teve os trâmites finalizados estudos de impacto de vizinhança aprovados.
"A partir de agora, existem alguns trâmites mais simples. O alvará para a construção tem prazo de um ano. Evidentemente que um empreendimento desse porte não fica pronto em um ano, por isso, esse prazo é prorrogável", destacou o secretário de planejamento de Maringá, Laércio Barbão. Não há data definida para início da obra.
A outra edificação será no trecho entre as avenidas São Paulo e Tuiuti. O prédio de torre única está projetado para 18 pavimentos, também com quatro apartamentos por andar. "Esse projeto também está protocolado e deve levar um pouco mais de tempo para autorização. De qualquer forma, está em andamento", completou o secretário.
Ainda segundo Barbão, há diversas consultas na Seplan para a construção de novos prédios na avenida. "Com a inauguração do Contorno Norte (em janeiro), houve queda do tráfego de caminhões e uma mudança no perfil da via. Isso, como prevíamos, despertou o interesse de empresários".
Esse novo perfil foi percebido por quem trabalha ou mora nas proximidades. "Está melhor. Os caminhões diminuíram. O problema agora é que o pessoal tem abusado muito da velocidade", diz a dona de casa Hilda Ribeiro, moradora da Zona 7. "Acredito que vá ficar melhor. O barulho de caminhões diminuiu. O problema que acho é que o movimento é menor", disse o aposentado Nicanor Gonçalves que mora na avenida em uma sobreloja. Mesmo com a autorização para as obras residenciais na Colombo, a via ainda é trecho da rodovia BR-376. O município busca documentos de registros da via para solicitar a cessão a União.
O NÚMERO
296 apartamentos
São as unidades que estarão disponíveis nas três torres. Projetos tramitam na secretaria de planejamento.
Fonte: http://maringa.odiario.com/