02/09/22 08:51 - Atualizado há 2 anos
No seu condomínio há detectores de fumaça instalados? É comum a presença desse item em prédios e empreendimentos residenciais. Em geral, ele é ligado na central de alarme e, com o passar do tempo, nem sempre é feita a devida manutenção dos detectores de fumaça.
Nesta matéria vamos explicar como funcionam os detectores de fumaça e por qual motivo sua manutenção deve ser feita regularmente.
Além disso, no vídeo abaixo, o engenheiro especialista em manutenção e Felipe Lima explica a importância de realizar esse procedimento.
Acompanhe a seguir.
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Os detectores de fumaça são equipamentos simples, de fácil instalação e baixo custo. Sua função é identificar a fumaça no ambiente e evitar possíveis incêndios através do acionamento do sistema de alarme.
Quando o alarme é acionado, as pessoas são alertadas sobre o perigo e podem escapar sem prejuízos. Afinal, a principal função desse aparelho é salvar vidas e proteger contra danos ao patrimônio dos condomínios.
Existem alguns detectores interligados às brigadas de incêndio e ao Corpo de Bombeiros. Ao emitir sinais, os profissionais chegam mais rápido ao local e evitam problemas maiores.
O equipamento possui estrutura simples, composta por:
Agora vamos aprender quais são os tipos de detectores de fumaça existentes.
Há diversos detectores de fumaça no mercado. No entanto, o que os diferencia são os sensores. Há dois tipos: o fotoelétrico e o iônico.
Esse detector transforma a luz em eletricidade. Sua estrutura é simples, composta de um lado por uma fonte de luz e do outro um sensor.
E como o alarme é acionado em possíveis focos de incêndio? Após a interrupção do feixe de luz, a corrente elétrica também é interrompida e então o alarme é disparado.
O feixe de luz e o sensor estão posicionados em forma de T. Quando não há fumaça, a luz continua em linha reta e o alarme continua desligado.
No entanto, quando a fumaça é detectada, o sensor é atingido e o alarme é acionado.
Já o detector de fumaça iônico é o mais utilizado. Sua estrutura é formada por uma fonte elétrica conectada à câmara iônica.
Nesta câmara há um pouco de amerício-24l, um elemento químico inofensivo e uma quantidade de ar.
Funciona a partir de placas metálicas instaladas na extremidade da câmara. Elas são energizadas por uma corrente e o ar ionizado leva eletricidade para as placas.
Quando há a presença de fumaça no ambiente, a corrente elétrica é interrompida e o alarme é acionado.
No condomínio residencial é comum ter o detector instalado na sala ou perto da cozinha. Como já falamos, sua manutenção deve ser contratada por uma empresa especializada.
Ela vai retirar o equipamento e verificar todo o sistema eletrônico que constitui esse componente e fará um teste soltando uma fumaça para ver se o detector dispara.
O detector permite identificar níveis alterados de substâncias tóxicas e, também, um possível incêndio, protegendo você e todos os outros moradores de desastres no condomínio.
No entanto, seu mau funcionamento causado pela falta de manutenção pode prejudicar a capacidade de detectar a fumaça ou, ainda, fazer com que ele acione quando não deveria, reduzindo a confiança das pessoas na urgência do alarme acionado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a manutenção dos detectores de incêndio não pode ultrapassar três meses.
Por isso, esses equipamentos devem ser revisados com frequência, evitando prejuízos e problemas maiores para você e para os demais moradores.
Realizar a manutenção dos detectores de fumaça evita problemas como acionamentos incorretos ou falta de funcionamento.
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Agora que você já sabe por que é importante realizar a manutenção dos detectores de fumaça, não perca tempo e agende já o serviço.
Assim, o seu patrimônio fica resguardado e melhora a forma de morar em condomínios.
Sempre que tiver dúvidas, conte com o SíndicoNet para aprender mais.
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Fontes: Conteúdo SíndicoNet, Felipe Lima (engenheiro manutencista).