Segurança
Onda de assaltos
Mesma quadrilha em SP já praticou cinco arrastões só esse ano
Por Mariana Ribeiro Desimone
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Arrastões voltam a preocupar SP
Pelo menos 5 edifícios, quatro deles residenciais, sofreram com ação de bandos. Uma quadrilha é suspeita
Cinco bandidos esperaram que uma ex-moradora do Imperial Tower, condomínio de luxo localizado na Rua Jerônimo da Veiga, número 249, no Jardim Paulista, Zona Oeste de São Paulo, saísse do prédio e a dominaram. Passava pouco das 21h30 de quinta- feira. Naquele momento a quadrilha colocava em prática o quinto arrastão em prédios ocorrido nesse ano na capital. Três apartamentos foram roubados pelo grupo.
Os criminosos ficaram aproximadamente 10 minutos dentro do edifício. Os integrantes da quadrilha invadiram imóveis no 1, no 3 e no 6 andares. Segundo a polícia, eles recolheram joias, dinheiro, cartões e até conseguiram roubar um cofre instalado em um dos apartamentos do prédio.
Em seguida, os cinco ladrões escaparam usando o veículo de um dos moradores.
O automóvel, um Hyundai Azzera, foi abandonado pela quadrilha na Rua Doutor Luiz Barreto, na Bela Vista, região central de São Paulo.
Segundo a polícia, o prédio dispunha de circuito interno de câmeras de segurança. O caso foi registrado no 14 Distrito Policial (Pinheiros) está sendo investigado também pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Outros casos
Em 7 de janeiro, 20 homens armados invadiram um prédio na Rua General Jardim, na Vila Buarque, Centro, e roubaram joias, eletroeletrônicos, US$ 15mil e R$ 4.620. Os bandidos ameaçaram atear fogo nas vítimas. Um veículo usado na ação é investigado em outro arrastão, ocorrido em 14 de fevereiro, na Rua Sergipe, 575, região central. O bando agia de forma semelhante. Ficou sete horas no local.
No dia 7 de fevereiro, uma quadrilha atacou o edifício de escritórios Blue Tower, no Jabaquara, e roubou 40 salas comerciais. No dia 8 de fevereiro, cinco imóveis de um prédio na Rua Aspicuelta, na Vila Madalena foram roubados. O bando sabia nome de vítimas e também de filhos dos moradores. Sabia endereços e trajetos para escola e trabalho também.
Fonte: http://www.diariosp.com.br