Convivência

População idosa

Número de moradores dessa faixa etária em condomínios aumenta no DF

Por Mariana Ribeiro Desimone

quarta-feira, 19 de junho de 2013


 Entidade afirma que quantidade de idosos em condomínios do DF está crescendo

Infraestruturas oferecidas por condomínios fechados do Distrito Federal oferecem qualidade de vida para a terceira idade
 
Atender a qualidade de vida em um condomínio para todas as faixas etárias é uma demanda que ganha, cada vez mais, importância. A pirâmide que calcula a média de idade da população brasileira vem apresentando um crescente número de idosos nos últimos anos: em 2000, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o aumento da população acima de 65 anos era de 5,9%. 
 
Em 2010, a taxa foi de 7,4%. O mercado está atento a essa nova realidade. Se antes os condomínios reservavam um espaço para playground e recreação, hoje também visam os idosos.
 
"Com o passar dos anos, essa faixa etária passou a ser mais presente em conjuntos habitacionais. Sendo assim, eles precisam de alguns detalhes estruturais que façam a diferença", explica José Geraldo Pimentel, presidente do Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Sindicondomínio/DF).
 
Os moradores que já estão na melhor idade necessitam de alguns itens estruturais indispensáveis. Rampas de acesso, corrimãos e pisos antiderrapantes nas escadas, bancos sem cantos pontiagudos em áreas comuns, para evitar lesões; e boa iluminação são itens imprescindíveis nos condomínios. Os idosos estão mais vulneráveis e quedas podem resultar em fraturas ou lesões, por exemplo.
 
A vida nos condomínios também induz o idoso à rotina solitária, o que pode levar os moradores da "Cidade feliz" a quadros de depressão e outros fatores prejudiciais a saúde.
 
"Nessas horas entram as áreas comuns do condomínio: os idosos podem usufruir dos espaços em geral para fazer exercícios e tomar banho de sol. O condomínio pode e deve oferecer segurança aos moradores desta faixa etária", comenta o presidente do Sindicondomínio/DF. 
 
Outra figura chave pode ser o porteiro, que deve ser instruído pelo síndico a sempre ajudar os idosos. "Os porteiros podem contribuir carregando compras, trocando uma lâmpada ou até indicando profissionais de confiança na hora de executar um serviço dentro da unidade habitacional. Sem contar que a atenção dada ajuda a criar uma relação de confiança, receita para uma possível nova amizade", aponta Pimentel.

Fonte: http://correiobraziliense.lugarcerto.com.br/