26/07/23 12:00 - Atualizado há 1 ano
Neste mês de julho tivemos a tentativa de invasão de um condomínio, ocasião na qual dois indivíduos chegaram com uma viatura falsa e se passaram por policiais civis, forçando a entrada no prédio, na região dos Jardins, bairro em São Paulo.
No caso, um dos homens apresenta um papel em que dizia cumprir um mandado de busca e apreensão no local. O porteiro do condomínio suspeitou e informou que chamaria um desembargador que mora no local para acompanhar a visita, momento em que os suspeitos foram embora.
Neste caso, especificamente, a atuação do porteiro e, também zelador do prédio, foi de extrema importância para impedir o acesso dos ladrões uma vez que,:
Diante disso, os meliantes pegaram o veículo, que parecia ser uma viatura caracterizada da Polícia Civil, mas que, na verdade levantou-se ser clonada.
Nesta ocorrência, cabe ressaltar a excelente atuação desse profissional, que pelo seu conhecimento e preparo, evitou um possível assalto ao prédio.
Para tanto é importante relembrar que as pessoas estranhas só entram no condomínio devidamente autorizadas pelos moradores.
Isto diz respeito também aos policiais, exceto em ocorrências de crimes que estejam em situações de flagrante delito, desastres iminentes e mandado judicial, observadas as formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência.
Portanto, o porteiro ou mesmo o zelador deverão, sempre, procurar certificar-se quem realmente é a pessoa que está querendo entrar no prédio, e para isto deverão identificá-los:
Caso a dúvida persista, o funcionário ou mesmo os moradores deverão acionar, imediatamente, a Polícia Militar, pelo telefone 190 a fim de que uma viatura vá até o condomínio para checar o que está sendo informado pelos supostos agentes públicos.
Diante disto, fica claro sobre a importância em se adaptar as instalações físicas do condomínio para que, principalmente, os seus acessos sejam muito bem protegidos, controlados e monitorados além de, sempre, se qualificar, através de treinamentos específicos e orientar os funcionários.
Cabe lembrar, também, que os moradores devem ser conscientizados sobre como proceder nessas situações.
(*) Consultor de Segurança em Condomínios pela empresa SUAT e autor dos livros "Manual de Segurança em Condomínios" e “Técnicas de Segurança em Condomínios".