segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) informou que áreas de preservação permanentes (APPs) são protegidas por lei.
Um muro de quase dois metros, construído há duas semanas sobre o igarapé do Franco, na Compensa, zona oeste, está causando discórdia entre moradores da área e condôminos. Os vizinhos alegam que com o período chuvoso, a água pode transbordar e invadir as casas da comunidade.
O muro foi construído pelo condomínio Sargento Pantoja para evitar que vândalos e ladrões entrem na área particular, mas a construção não impede a entrada de pessoas da rua.
Segundo a dona de casa Lidamar Gomes, 32, moradora da Rua H, toda a comunidade é prejudicada com a construção.
“Nós já estamos sofrendo com o igarapé que apesar de não transbordar, enche nossas caixas de esgoto e agora temos mais este problema para esperar”, disse.
Ela acreditou que, com o período de inverno amazônico, o lixo que vem pelo igarapé pode se acumular no muro e jogar água suja para os quintais e até na rua onde ela mora.
O subsíndico do condomínio Francisco Chagas, 65, declarou que a construção foi feita sem autorização. Ele justificou que o igarapé passa por dentro do terreno do condomínio e por isso o terreno pertence a eles.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) informou que áreas de preservação permanentes (APPs) são protegidas por lei. As construções devem obedecer parâmetros de distância para serem autorizadas.
As construções devem ter, no mínimo, 30 metros a partir do ponto de maior cheia para qualquer construção. Uma equipe da Semmas irá ao local nesta sexta-feira (1º) para vistoria da área. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) também informou que enviará uma equipe ao local nesta sexta.
Fonte: http://www.d24am.com/