quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Os condomínios estão buscando mais proteção. É o que mostram os dados do sistema de estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). De acordo com o levantamento, os valores pagos pelos condomínios para as empresas no Rio de Janeiro, entre janeiro e agosto de 2013 e igual período de 2 014, subiram de R$ 30.057.468 para R$ 31.674.204 — aumento de 5%, contra 3,25% no país. No ranking dos estados, o Rio é o segundo em contratação da modalidade e foi o responsável por cerca de 17% das apólices contratadas este ano. A explicação para o crescimento, segundo o diretor técnico da empresa Yasuda Marítima Seguros, Leandro Poli, é a alta demanda:
— A partir do momento em que há um crescimento imobiliário, consequentemente, aumenta o número de seguros, já que o seguro condominial é obrigatório por lei, de acordo com o Decreto-Lei 73/1966, a Lei 4.591/1964 e o Código Civil (Lei 10.406/2002, artigos 1.346 e 1.348, inciso IX).
Helio Correa da Silva, de 68 anos, síndico do Edifício Marco Olavo, na Tijuca, já teve que usá-lo, num caso de roubo: — Um morador reclamou que não tinha água. Quando fui ver, as duas bombas tinham sumido. Acionei a seguradora, que disse que poderia repô-las, que me ressarciriam. Independentemente da lei, a modalidade é uma garantia. — A aquisição da casa própria é um sonho das pessoas, e o custo do seguro é relativamente baixo. Acho que é uma forma de trazer segurança para sua casa, porque não é um bem de pequeno valor, que, se pegar fogo, você compra outro — diz Alexandre Corrêa, vice-presidente de assuntos condominiais do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi Rio).
Fonte: http://www.secovirio.com.br/