02/09/22 08:01 - Atualizado há 2 anos
Qualquer bem material está sujeito a riscos de acidentes e destruições. Para evitar prejuízos, existem variados tipos de seguros, seja para automóveis, aparelhos celulares e até para condomínios.
Cada um possui requisitos e coberturas únicas. Por isso, é importante que você, condômino, entenda sobre o seguro para condomínio e fique por dentro de como funciona esse serviço.
Neste artigo, vamos te ensinar o que é esse seguro e quais são as coberturas fornecidas por ele.
Leia também: Seguro de condomínio
O seguro para condomínio serve para proteger as áreas comuns dos empreendimentos imobiliários.
Em edifícios, ele protege todas as áreas estruturais do prédio e dos apartamentos ou salas. Já em condomínios de casas, as áreas comuns do terreno cobertas pelo seguro são:
A importância de ter um seguro para o condomínio é ter a tranquilidade de contar com uma cobertura para minimizar prejuízos financeiros se algum acidente acontecer.
Mas é importante destacar que esse tipo de seguro não cobre os interiores dos apartamentos ou casas, que precisam de uma modalidade específica e a critério do morador.
Por isso, se você quer proteger a sua residência, é necessário contratar um seguro por conta própria. Nesse caso, é indicado o seguro residencial.
Além de trazer segurança contra acidentes e outras perdas, é obrigatório o seguro para condomínio conforme diz a lei, que obriga todo empreendimento imobiliário a ter proteção contra incêndios e destruições.
Segundo o Código Civil, artigo 1.348, o responsável pela contratação do seguro é o síndico.
Já o seguro residencial é opcional, mas é indicado para trazer mais proteção ao condômino e evitar prejuízos.
Afinal, o seguro para condomínio não cobre danos relacionados ao seu apartamento.
Saiba mais: É obrigatório o seguro para condomínio?
Muitos moradores acreditam que só o seguro do condomínio é suficiente para arcar com possíveis problemas.
No entanto, caso aconteça algo com o seu apartamento, a responsabilidade em cobrir possíveis danos é totalmente sua.
Por exemplo, se o seu imóvel sofrer um incêndio e prejudicar a área externa do condomínio, é você quem deve arcar com as despesas.
Afinal, como já falamos, a proteção para o condomínio só cobre danos estruturais no que tange às unidades autônomas.
Por isso, é recomendado fazer o seguro residencial. Para isso, entre em contato com alguma seguradora de confiança e verifique como funciona, as opções de cobertura etc.
Opte por aqueles que tragam mais benefícios ao seu imóvel.
Já para fazer seguro de condomínio, o síndico também deve entrar em contato com as seguradoras e escolher o plano que proteja o empreendimento dos principais danos que possam ocorrer.
O valor do seguro depende de vários aspectos do condomínio. Isso equivale, por exemplo, à quantidade de unidades, torres, equipamentos e do que existe nas áreas comuns do empreendimento.
Além disso, o cálculo do seguro fica a cargo da própria seguradora. Questões envolvendo o tipo de apólice também podem influenciar na precificação. Há duas modalidades: Simples e Ampla, que impactam no valor final.
O seguro deve ser pago pelo próprio condomínio, rateado entre todos os condôminos na cota condominial.
Em alguns casos, o condomínio pode parcelar o pagamento do seguro.
A proteção residencial também deve ser contratada diretamente pelo dono do imóvel ou pelo inquilino.
Isso dependerá do acordo estabelecido entre as partes. Em alguns casos é o proprietário que arca com as despesas, em outros, isso fica a cargo do inquilino.
Se você decidir fazer um seguro para o seu apartamento, esteja atento para escolher uma boa seguradora, que tenha nome no mercado e seja regularizada. Pesquise bem e peça indicações de conhecidos.
O corretor também deve ser um profissional sério, que tenha conhecimento sobre o seguro. Além disso, ele deve ter disponibilidade para tirar todas as dúvidas do cliente.
É ideal que o corretor conheça pessoalmente a estrutura do condomínio e do apartamento, tendo em vista que cada imóvel tem suas características e conteúdos específicos, e esse fator vai influenciar no tipo de seguro a ser contratado.
Veja a seguir mais dicas para não errar na escolha:
Quanto a apólice, é um documento que especifica toda a cobertura do seguro.
Nela estão contidos dados do contratante, valores das coberturas contratadas e quais são os tipos de proteção.
Por fim, tanto o seguro residencial quanto o seguro para condomínios são investimentos importantes na proteção do seu patrimônio.
Agora que você já sabe como funciona o seguro para condomínio, se quiser aprofundar seu conhecimento no tema, leia nossa matéria sobre tipos de cobertura de seguros para condomínio e também assista à playlist de vídeos feito pelo nosso Especialista Sergio Zaveri:
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