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Seguro residencial: o que é, importância e o que cobre

O seguro residencial é um serviço específico para sinistros ocorridos nas unidades autônomas. Ele deve ser contratado porque o condomínio não tem responsabilidade sobre esses casos. Entenda o que considerar na contratação do seguro residencial e saiba quais coberturas escolher

Por SíndicoNet

07/07/22 05:20 - Atualizado há 2 anos


Se você mora em condomínio, e acredita que está isento de contratar um seguro residencial, saiba que se engana. O que ocorre dentro da unidade autônoma não está protegido. Por isso, é importante se precaver.

Nesse momento, é necessário entender como esse serviço funciona. Ou seja, o que cobre, o que deve ser considerado e como ele funciona. Assim, você poderá acertar na escolha e selecionar aquele que é mais adequado às suas necessidades.

Por isso, criamos este conteúdo. Aqui, você verá as principais informações sobre o assunto e entenderá porque o condomínio não tem responsabilidade sobre os incidentes nos apartamentos.

O que é um seguro residencial?

O seguro residencial é um serviço de proteção a imóveis diante de situações imprevistas. Ele pode ser contratado tanto para casas quanto para apartamentos de uso habitual ou durante temporada. A partir de sua vigência, assegura o pagamento de uma indenização, caso algum incidente coberto pela apólice aconteça.

O valor do seguro para residências é definido de acordo com a estrutura física e os bens existentes no imóvel. Além disso, sofre interferência das coberturas contratadas. Ou seja, quanto mais amplo ele for, mais caro será.

De toda forma, é um serviço fundamental e que ainda é pouco falado no Brasil. Para se ter uma ideia, o Brasil tem aproximadamente 70 milhões de residências, mas somente 10 milhões têm o serviço contratado.

Qual a importância do seguro residencial? E por que ter um?

Apesar de muita gente acreditar que o seguro para imóveis é desnecessário, ter uma apólice na hora de um imprevisto é fundamental. Isso porque o objetivo desse serviço é proteger o seu patrimônio.

Portanto, tanto a estrutura física quanto opcionais podem ser incluídos na cobertura. Até objetos dentro da residência podem ser abrangidos pela apólice. Por exemplo: cadeiras, mesas, televisores, eletroeletrônicos etc.

Portanto, tudo depende das coberturas que você escolher. Em qualquer um dos casos, você tem direito a uma indenização em caso de sinistro. Além disso, você pode ter acesso a serviços emergenciais, como vamos explicar adiante.

Nesse momento, você pode pensar: mas e o seguro condominial? Na verdade, esse serviço protege somente a estrutura predial e as áreas comuns. Ou seja, as unidades autônomas ficam de fora da cobertura.

No seguro condominial existe a opção de contratar cobertura de conteúdo das unidades autônomas, mas o valor de indenização contratado costuma ser muito baixo e não é recomendado por especialistas que o síndico o contrate, visto que pode trazer mais problemas do que solução.

Em outras palavras, são serviços diferentes, com finalidades diversas. Por esse motivo, é necessário que o condomínio tenha o seu seguro e que cada apartamento ou casa também contrate a sua apólice individual. Dessa forma, sua proteção será máxima.

Neste vídeo, o especialista em seguros Sergio Zaveri traz mais esclarecimentos ao assunto. Assista:

O que considerar na hora de escolher o seguro residencial?

O propósito de ter um seguro para sua residência é ter tranquilidade. Afinal, você sabe que terá o suporte financeiro necessário, se algum acidente ocorrer e você perder parcial ou totalmente o seu imóvel. Por isso, o primeiro aspecto a considerar é em relação às suas necessidades.

Avalie as suas demandas e identifique quais coberturas são mais importantes para a sua realidade. Por exemplo, se a região em que mora está enfrentando aumento dos índices de criminalidade, é necessário ter uma apólice vigente para roubos e furtos. De toda forma, lembre-se de que o ideal é avaliar as necessidades de forma ampla.

A partir disso, entre em contato com corretoras de seguro ou seguradoras da sua confiança. Busque empresas que tenham:

Aqui, é interessante conversar com outros segurados e pesquisar a reputação da empresa na internet. Faça vários orçamentos e, então, decida o melhor. Porém, nunca atente somente ao preço.

Apesar desse fator ser relevante, o foco sempre deve ser o custo-benefício. Assim, você evita problemas na hora de receber a sua indenização.

O que cobre o seguro residencial?

Existem várias possibilidades de cobertura para o seguro residencial. A lista pode ser alterada de acordo com a empresa e a sua escolha. Por isso, é importante conhecer as alternativas e analisar bem o contrato antes de assiná-lo. Ainda assim, as principais opções são:

O que contratar no seguro residencial?

O seguro residencial deve ser avaliado de acordo com as suas necessidades. Por isso, você sempre vai contratar a cobertura obrigatória. No entanto, analise outras demandas que você e sua família podem ter.

Além disso, verifique a possibilidade de ter acesso a serviços de assistência 24 horas. Ela costuma abranger:

Como o seguro residencial funciona?

Agora que você conheceu as coberturas mais comuns do seguro residencial, está na hora de saber como esse serviço funciona. Ele é personalizável. Ou seja, você contrata apenas as alternativas que desejar.

Além disso, ele vale para situações diferenciadas, como o coliving e imóveis de locação para temporada. Em qualquer caso, você faz a contratação básica e inclui aquelas outras que deseja. Ou seja, personalize sua apólice.

A partir das escolhas feitas, é definido o valor a pagar. Esse cálculo também considera o valor do imóvel e uma estimativa de custos dos itens que estão dentro dele.

O pagamento é anual, mas pode ser parcelado, na maioria das vezes. Além disso, é determinado um valor de franquia. Essa é uma quantia a ser paga em caso de sinistro para obter a indenização da seguradora.

Mais do que essas informações, é preciso saber que o seguro residencial também apresenta exclusões. Por isso, é necessário verificar o que está disposto em contrato. Normalmente, as principais são relativas a:

A indenização máxima é aquela definida na cobertura. Por exemplo, se a contratação é de R$150 mil para incêndio, esse será o limite de valor pago, ainda que o prejuízo seja maior.

Qual o valor médio de um seguro residencial?

O custo vai depender da seguradora e das coberturas contratadas. O preço varia bastante, inclusive de acordo com a cidade, o tipo do imóvel e os objetos que estão dentro dele.

Qual é o melhor seguro residencial?

Análise feita pela Proteste em 2020 classificou as seguradoras. Na avaliação, as notas foram:

Vale a pena destacar que o mais importante é fazer simulações e atentar ao custo-benefício. Ou seja, é importante escolher a melhor seguradora com o preço mais baixo.

Ainda avalie se ela atende a todas as suas demandas e qual é a sua reputação. Para isso, faça uma boa pesquisa na internet. Assim, você evita problemas.

Portanto, o seguro residencial também é importante para apartamentos. Isso porque o condomínio não é responsável por possíveis problemas dentro das unidades autônomas. Ao ter esse cuidado, você evita muita dor de cabeça e garante mais tranquilidade para sua vida.

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