Síndico morto

Linha de investigação aponta que assassino seria conhecido da vítima

 

O principal suspeito da morte do síndico Paulo Henrique Saran, de 46 anos, morto a facadas dentro de casa, neste domingo (26), em Guarulhos (Grande SP), será ouvido novamente pela polícia. O homem seria vizinho de porta do síndico.

 

De acordo com o chefe dos investigadores da Delegacia de Homicídios de Guarulhos, Eduardo Antonio, ainda não há previsão para que o suspeito volte a depor. Antonio afirma que, apesar de trabalhar também com outras linhas de investigação, a principal é de que o assassino conhecia a rotina de Saran. 

 

Em depoimento, o vizinho negou que tivesse desentendimentos com a vítima e disse que não ouviu nada na noite do crime, mesmo estando em casa.

 

 

A vítima era comerciante e morava havia mais de 15 anos no condomínio onde foi morto. Na noite do último domingo, Saran entrou na garagem do edifício, retirou compras do carro e seguiu em direção ao apartamento. Dentro do imóvel, ele foi surpreendido pelo criminoso.

 

O comerciante foi esfaqueado no pescoço e nas costas. A vítima ainda tentou fugir se trancando no quarto, mas morreu minutos depois.

 

O irmão da vítima, Valdi Saran, conta que, nos últimos meses, o síndico teve desentendimentos com um dos moradores, vizinho do apartamento da frente.

 

— Não pagam as contas. O prédio colocou ele na Justiça, e [começou] essa desavença. O vizinho achava que era o meu irmão que tinha colocado ele na Justiça.

 

As câmeras do circuito interno do condomínio foram desligadas minutos antes do crime. A polícia suspeita que o agressor sabia da rotina do síndico.