19/05/22 12:12 - Atualizado há 2 anos
O advogado e síndico profissional Hugo Ribeiro assumiu a gestão do condomínio Oásis Ecovida, em Osasco (SP), de três torres e 345 unidades, com apenas R$ 15 mil reais de saldo na conta. Disposto a recuperar a economia do empreendimento, precisou tomar uma série de providências logo no início da administração.
Para isso, alterou diversas diretrizes da antiga gestão, como o pagamento parcelado no cartão de crédito, que foi cancelado. Esse não foi o único passo para tirar o condomínio do sufoco.
Hugo fez vários acordos com empresas terceirizadas e prestadoras de serviços para o condomínio. Segundo ele, isso foi essencial para o sucesso de sua administração.
Uma das negociações foi com a empresa de manutenção de elevadores do empreendimento, cujo acordo economizou R$ 35 mil reais para a gestão.
A inadimplência também era um grande problema no Oásis Ecovida. O síndico deu andamento aos processos de cobrança que estavam parados e garantiu o recebimento de R$ 250 mil na Justiça.
Dessa forma e pagando sempre à vista, o síndico quitou as contas atrasadas e passou a guardar um pouco de dinheiro no final de cada mês, valor que atualmente compõe um fundo de reserva de cerca de R$ 400 mil, aplicados no banco pelo novo gestor.
Hugo iniciou o processo de melhorias e benfeitorias após a retomada do caixa do condomínio. A primeira providência foi em relação à manutenção geral, como o conserto das cadeiras da piscina, que estavam quebradas.
"O condomínio estava completamente abandonado quando assumi o cargo. A manutenção e a contratação de um auxiliar foi primordial para deixar tudo em ordem", contou.
Também contrataram um auxiliar de limpeza que ajuda no recolhimento do lixo pela manhã e, à tarde, na manutenção do condomínio.
Entre outras benfeitorias, houve a instalação de um mercadinho, cuja receita é de aproximadamente R$ 2 mil por mês. Segundo o síndico, o valor ajuda nas despesas condominiais.
Confira as melhorias e obras realizadas pelo síndico:
A assembleia condominial deste ano decidiu que a melhoria a ser realizada neste ano diz respeito à nova lixeira, que ficará no fundo do empreendimento. Como a atual está na frente, prejudica a estética do condomínio.
Hugo garante que a obra não terá custo extra para o condômino e será no valor de R$ 50 mil no total.
Ainda, há outro projeto em estudo: a instalação de leitura facial no controle de acesso da portaria. O investimento é estimado em R$ 50 mil para o condomínio e traria mais segurança para os moradores.