Manutenção

Terreno erodido

Em Criciúma, muro cede e central de gás de codomínio cai em rio

Por Mariana Ribeiro Desimone

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014


 Central de gás de condomínio cai em rio de Criciúma por causa de erosão

Há três anos, Defesa Civil havia alertado sobre riscos de desmoronamento. Local deve ser vistoriado por engenheiros para avaliar estragos.
 
A central de gás de um condomínio caiu após terreno ceder sobre um rio canalizado, em Criciúma, no Sul de Santa Catarina. O incidente aconteceu na manhã de domingo (26), na rua Abílio Bristot, Centro da cidade. Segundo a Defesa Civil do município, 12 bujões de gás caíram sobre o manancial após o terreno ceder por causa da erosão.
 
O sargento do Corpo de Bombeiros Nadir Jacinto José atendeu a ocorrência e explica que na hora do incidente houve vazamento de gás porque a tubulação se rompeu. O registro foi fechado e não foram registrados maiores problemas aos moradores. A empresa responsável pelo sistema instalou novos bujões para garantir o abastecimento dos apartamentos.
 
As paredes de concreto e todos os bujões caíram dentro do manancial, e foram necessárias quatro horas para fazer a retirada dos materiais. Os bombeiros contaram com o auxílio de uma retroescavadeira. Nesta segunda-feira (27), equipes da Secretaria de Obras devem concluir a limpeza do manancial.
 
De acordo com os bombeiros, a casa da central de gás ficava ao lado da garagem do condomínio, distante do prédio principal, por isso, os moradores não precisaram sair de suas casas. A área atingida foi interditada pela Defesa Civil.
 
Conforme Angela Muller, coordenadora da Defesa Civil, a casa da central de gás ficava sobre um terreno construído em cima de um braço do Rio Criciúma. Ele foi canalizado há várias décadas e, naquela região, possui aproximadamente três metros de largura.
 
Os responsáveis pelo condomínio já tinham sido alertados pela Defesa Civil sobre os riscos de desmoronamento da estrutura. “Nós alertamos há cerca de três anos sobre o perigo, mas eles preferiram manter a área por causa dos custos”, afirma Angela Muller.
 
Várias construções foram feitas ao longo do percurso do rio e, por isso, engenheiros da Defesa Civil devem vistoriar o local para avaliar se há risco para o condomínio e a região do entorno.

Fonte: http://g1.globo.com/