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Desde que o vizinho da unidade ao lado começou a namorar, há pouco mais de três meses, a universitária Olívia*, de 25 anos, e o marido não tiveram mais paz no apartamento em que moram há um ano e meio. Nem para trabalhar, nem para estudar e nem para receber visitas.
"Pela minha experiência, mais de 90% dos casos se resolvem facilmente, quando a abordagem é bem feita. Outros 10% são eventos mais graves, pessoas que deliberadamente fazem o ruído. Ainda há raríssimos casos envolvendo crimes, em que se deve acionar a polícia", explica Rachkorsky.
Se o vizinho não melhora depois da conversa, Marcio Rachkorsky recomenda acionar um advogado."Para esse tipo de caso, o ideal é que o síndico saia de cena. O jurídico deve notificar, aplicar advertência e, em casos mais severos, aplicar multa. Quando mexe no bolso, geralmente resolve", diz.
1. Não gritar
2. Fechar bem as janelas;
3.
Manter as portas fechadas
4. Colocar uma música de fundo para disfarçar
Há medidas simples que podem ser adotadas pelo morador de condomínio e sanar a reverberação dos gemidos na vizinhança.
5. Trocar colchão regularmente;
6. Não ter cama
parafusada
7. Colocar borracha macia nas pontas de contato da cama
8. Fazer manutenção de
camas antigas e ruidosas ("nhec nhec").
O síndico profissional Sylvio Levy teve um caso marcante, há dois anos, envolvendo um casal complicado, com histórico de não cumprir regras, em um condomínio de perfil mais jovem, padrão elevado, com mais de 300 unidades.
Quando se tem suspeita ou convicção de que há um vício construtivo, o arquiteto e vice-presidente de Atividades Técnicas da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), Marcos Holtz, orienta o condomínio a contratar uma consultoria especializada em acústica para fazer análise. "As medições devem seguir critérios rigorosos para serem bem executadas", alerta.
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