O que fazer em casos de infestação de abelhas em condomínio e quem acionar?
Infestação de abelhas em condomínios é comum em determinadas épocas do ano. Veja o que deve ser feito, os cuidados a serem tomados e quem fica responsável por lidar com esse tipo de situação
As abelhas, vespas e marimbondos são insetos importantes para o equilíbrio da natureza, pois contribuem na polinização das plantas e também no controle de pragas.
Entretanto, o contato e a presença desses insetos nas residências pode ser perigoso. Uma picada de abelha em uma criança, idoso ou pessoa que tem alergia pode ser fatal.
Desse modo, para prevenir a formação de ninhos próximos às unidades ou nas áreas comuns do empreendimento ao qual você mora, separamos dicas do que fazer em caso de infestação de abelhas em condomínio. Confira!
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Como fazer a prevenção de infestação de abelhas em condomínio?
Infestação de abelhas costuma acontecer nos períodos que fazem calor e quando a florada começa. Desse modo, é comum surgirem enxames itinerantes, pois há aumento do número de insetos nas colmeias e o calor os deixa mais agitados e agressivos.
Isso quer dizer que, nesses momentos, as abelhas costumam sair mais dos seus ninhos e até mesmo migrar para outros em locais mais frescos. Por isso, é comum encontrar colmeias nos cantos, próximos ao encanamento e nos topos das árvores.
Desse modo, não tem como evitar essa saídas das abelhas, mas o zelador do condomínio, em sua ronda diária ou semanal, deve ficar de olho no aparecimento de novos ninhos.
Além disso, os condôminos que avistarem o começo de uma colméia ou uma já formada, devem informar ao síndico também. Nesses casos, é preciso de ajuda especializada para retirar o ninho ou colmeia do condomínio.
Assim, é dever do síndico contratar uma empresa de apicultura ou combate de pragas para fazer essa retirada de forma segura. Nada de ficar cutucando o ninho, pois isso pode virar uma infestação e ter consequências graves.
Contudo, para evitar que as abelhas pensem em migrar para o seu condomínio é necessário, no início da primavera, ficar atento se existem ninhos no empreendimento.
Eles são do tamanho de uma bola de pingue-pongue e aparecem próximos aos sótãos, garagens, porões, cavidades nas paredes e troncos de árvores ou em beirais.
Sempre mantenha, também, as lixeiras fechadas, pois o cheiro de doces chama a atenção e atrai esses insetos.
O que fazer em caso de infestação de abelhas em condomínio?
Caso um enxame itinerante passe pelo seu condomínio, ou caso uma colmeia se desfaça, o melhor a se fazer é isolar o local e evitar a passagem de idosos e crianças, principalmente.
Caso seja necessário transitar pelo local, o ideal é fazer com cautela e sem agitar os braços tentando espantar as abelhas, pois o movimento pode chamar mais a atenção dos insetos.
Isso porque, quando alguém mexe em uma colmeia, as abelhas ativam seu comportamento de defesa e começam a se proteger, picando os que estão no local. Nesses casos, o indicado é acionar o Corpo de Bombeiros, para eles tomarem as devidas providências.
Agora, se for um enxame migratório, as abelhas formam uma bola preta, a fim de proteger a rainha que se assenta para descansar. Nesses casos, elas ficam assim durante cerca de uma noite e vão embora nas primeiras horas do dia.
O cuidado que se deve tomar diante dessa situação é quando o enxame se "entoca", ele pode entrar dentro do forro do prédio, em um brinquedo do playground, em um armário ou até mesmo em uma casinha de cachorro.
Nesse sentido, acione o Corpo de Bombeiros para eles ajudarem a afastar o enxame com ventiladores e itens do tipo.
Dessa forma, para evitar problemas em infestações de abelhas, as recomendações do Corpo de Bombeiros são:
- Evitar movimentos bruscos;
- Não gritar, pois as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente os mais agudos;
- Evite matar as abelhas;
- Não usar roupas escuras para afastar as abelhas, pois estas atraem a atenção dos insetos. Nesses casos, utilize apenas roupas claras;
- Se for atacado, proteja o pescoço e o rosto das picadas, com a ajuda de uma camisa ou casaco, por exemplo.
- Caso você seja ferroado pelas abelhas na cabeça e/ou pescoço, procure imediatamente atendimento médico.
- Agora, se outra área for picada, faça a remoção dos ferrões e, se começar a inchar, vá ao pronto atendimento mais próximo;
- Não deixe os pets e animais domésticos terem acesso ao enxame, pois o barulho pode irritar as abelhas e elas continuarem o ataque.
Quem deve ser acionado para lidar com as infestações?
Em caso de infestações, deve-se sempre acionar os órgãos públicos ou empresas especializadas, porque eles sabem como lidar e preservar os insetos.
Desse modo, quando encontrar algum ninho ou colmeia no seu condomínio, o indicado é chamar uma empresa especializada em apicultura ou o pessoal da zoonoses da sua cidade.
Além disso, com essas empresas é possível fazer um calendário de manutenção preventiva para não deixar aparecer mais esse tipo de ninho no condomínio.
Agora, quando é um enxame itinerário, ou alguém cutucou uma colmeia, e as abelhas começam uma infestação, acione o Corpo de Bombeiros que eles sabem como proceder nessas situações. Basta ligar para o número 193 (chamada gratuita) que eles vão ajudar no combate e prestar socorro para as pessoas que foram picadas.
Quais cuidados devem ser tomados em casos de infestação de abelhas?
Para evitar problemas, em casos de infestação, as pessoas que estão na área devem correr em zigue-zague, pois os insetos deslocam-se e voam em linha reta. Além disso, cubra a cabeça, o rosto e o pescoço para não receber picadas nessas regiões.
Assim, estando em um local seguro, feche janelas e portas para evitar que as abelhas adentrem na sua casa.
Quem estiver em segurança deve acionar profissionais capacitados para removê-las. Caso não consigam controlar a infestação, eles devem acionar o Corpo de Bombeiros que avaliará a situação e lidará com ela da forma mais segura.
Portanto, não deixe crianças mexer em ninhos de abelhas ou outros insetos, cobre do síndico uma manutenção minuciosa dos locais que elas costumam fazer suas colmeias e nunca tente destruir um ninho sem ajuda técnica e especializada.
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Conteúdo SíndicoNet