9 motivos para investir na academia do condomínio
Atualmente, praticar atividade física sem sair de casa traz inúmeras facilidades para os moradores, que vão desde a segurança à socialização
Por Raquel Kabbani e Silvio Priszkulnik*
Desde 2015 o fenômeno das novas academias de condomínio ganharam força fora do comum. E durante a vigência da pandemia, com os lockdowns das grandes cidades, entre março e abril de 2020, houve uma percepção muito grande desses empreendimentos em criar um espaço, de fato, fitness e wellness ou, eventualmente, investir nele.
Conforme as exigências sanitárias nos condomínios foram sendo flexibilizadas, as pessoas começaram a rapidamente se movimentar em prol disso, buscando uma solução customizada.
Percebemos que cada categoria de condomínio tem seu próprio comportamento, mas é unânime (ou próximo disso) que todos teriam que criar novos espaços. Por vezes, dispensando salão ou salões com baixíssima utilidade, casas de zeladores que poderiam ser reduzidas ou realocadas dentro do condominial ou, ainda, simplesmente implantar uma academia.
Com relação aos empreendimentos mais recentes, é notório nos depararmos com já boas e excelentes academias em termos de equipamentos, acessórios, design em geral, conceito e iluminação.
Mas ainda existem alguns erros técnicos, de preenchimentos de espaço – assessoria que poderia ter sido mais adequada quanto à compra dos equipamentos, quantidade e necessidade real de cada condomínio. Inclusive com melhores preços e formas de pagamentos, para tornar a academia mais funcional e precisa, sem algumas falhas que observamos.
Com relação aos condomínios mais antigos (nem sempre tão antigos assim), é uma necessidade latente para todas as gerações a criação ou melhoria das academias e espaços fitness dos condomínios.
Enumeramos abaixo os 8 principais motivos da nossa percepção:
1) O deslocamento em grandes cidades como São Paulo, entre tantas outras, tornou-se completamente desgastante. Não há porque se deslocar, mesmo que a pé às academias tão próximas quando percebemos que temos a possibilidade de nos exercitar em bom nível em nosso próprio prédio. A propósito, em alguns casos particulares, há academias no subsolo dos condomínios e este é um caso muito interessante que trataremos em um outro artigo oportunamente.
2) A sociabilização é maior entre os moradores do que na própria academia aonde reina a individualidade.
3) Flexibilidade nos horários de treino. O famoso das “6h às 8h” ou das “20h das 22h” àqueles com exaustiva rotina de trabalho “home based” ou em modelos de trabalho híbrido, pode talvez se encaixar em horários inimagináveis antes da pandemia. O mundo está mais alternativo em diversos aspectos e isto também flexibilizou incrivelmente. Há casos de médicos cirurgiões que cada dia é um dia diferente, que fogem dos padrões de atendimento em clínica, plantões hospitalares ou professores nas faculdades de medicina e vem praticando atividades físicas em seus próprios condomínios, assim como advogados e outros tantos profissionais.
4) “Melhor banho é o nosso”. Mais uma vez, a facilidade em apertar o botão do elevador e nos alocarmos de volta ao aconchego de nossas casas a um trajeto de 15 segundos.
5) Manutenção de um bom nível de treino nas academias de prédios, mesmo com severa limitação dos equipamentos, assim como, a possibilidade de utilização dos espaços outdoors. Aliás, prática esta ainda mais saudável e recomendada, mesclando pesos, musculação, cardio e atividades funcionais com nosso próprio corpo.
6) Maior segurança: Menos exposição nas ruas e estar em um ambiente mais amigável mesmo com um possível “rush” nos horários de picos entre vizinhos mas, também, com momentos solitários. No mesmo tópico, o conforto, a limpeza, a higienização e a aromatização ficam à cargo do serviço de faxina próprio ou terceirizado do prédio.
7) Seus filhos, em diferentes gerações, também poderão utilizar a academia. Aos pequenos, dependendo da dimensão do espaço, converter com toda a segurança do mundo, em um espaço de judô ao ballet. E aos “teens” – filhos mais caseiros e introspectivos –, que passam horas em seus celulares e redes sociais, games e alimentando-se inadequadamente, a academia poderia ser uma positiva solução às famílias.
8) Aos afortunados condomínios de grandes dimensões e espaços disponíveis, há possibilidade de criar verdadeiros centros esportivos como raias de natação, quadra de squash e, claro, a academia multiuso em si.
9) Por fim, a academia nos condomínios trouxe muita gente, de diferentes idades, às atividades fitness ou wellness.
(*) Raquel Kabbani é arquitetura, especialista na área fitness e condominial, entre outras atuações ativas na arquitetura, foi a responsável pela transformação conceitual à rede Bioritmo, criando, posteriormente, o conceito das principais academias no Brasil, entre elas, as mais notórias, Smartfit e Buefit. Atua fortemente no mercado de academia de condomínios e nas melhorias customizadas a esse mercado | Silvio Priszkulnik é consultor, economista e bacharel em Direito de Formação, se uniu à arquiteta em 2013 para construir dois núcleos da Kabbani Arquitetura & Amp; Consultoria, o varejo e o fitness, e vem se tornando um especialista em implantação de academias em condomínios e, secundariamente, prestando “consultoria em segurança condominial”.
