Abastecimento
Estiagem em Florianópolis deixa condomínios sem água
Estiagem deixa moradores sem água no Itacorubi, em Florianópolis
Centro de Saúde também foi afetado e banheiros foram interditados
A estiagem deixou moradores sem água no bairro do Itacorubi em Florianópolis na manhã desta quinta-feira (8). Condomínios das regiões mais altas precisaram recorrer a caminhões-pipa para abastecer os apartamentos. No Centro de Saúde do bairro, os banheiros foram interditados para economizar água.
A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) informou que a vazão e pressão da água diminuíram na Grande Florianópolis com a falta de chuva, mas não há racionamento. Com isso, há dificuldade para a água chegar a todas as residências.
Apesar de ter três caixa de 20 mil litros, dois reservatórios e ainda uma cisterna, o condomínio onde Nícolas Duarte é zelador, na Rodovia Amaro Antônio Vieira, estava sem água até o meio-dia.
"Não está entrando água, há alguns dias está assim. A água vinha, enchia um pouquinho e parava. No fim do dia, mais um pouco. Agora, o prédio está sem água", contou.
Com a sala de espera lotada, o Centro de Saúde do Itacorubi deu atendimento apesar do reservatório estar com níveis baixos.
"A gente ia fazer o pedido de um carro-pipa, mas aí começou a subir a água de fora, da Casan. Tivemos que interditar os banheiros, na verdade, para não acabar o atendimento", explicou a a coordenadora interina do Centro de Saúde Maria Aparecida Clemente.
"A situação do bairro está bem complicada. Já falta água há alguns dias. No caso do nosso condomínio faltou só hoje, porque nos temos várias caixas, mas a situação da rua está bem complicada há vários dias. A água chega num horário, enche as caixas , mas só em alguns momentos está tendo água. Não é sempre", relatou Leda Pinto Machado que também mora na Amaro Antônio Vieira.
Na Servidão Emília Wundervald, na casa de Deise Machado também tem faltado água nos últimos dias.
"Há umas duas semanas está faltando água na parte da manhã. Como tenho caixa de água, só noto aos fins de semana quando vou abrir a torneira para pegar água que vem da rua para lavar roupas. À noite está difícil para subir (a água) para quem mora no morro", relatou.
Na entrada do Morro do Quilombo, Vinícius de Almeida tem tido dificuldade para abrir o bar em que trabalha.
"Todo dia falta água aqui, nos atrapalha em tudo, na lavagem de copos, limpeza do chão, mesas e banheiros. A sorte é que meu irmão tem uma caixa de água aqui ao lado, então, pego um pouco de água com ele", disse.
Fonte: https://www.nsctotal.com.br