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Convivência

Agressão à mulher

Caso aconteceu em condomínio de Natal; polícia investiga

sexta-feira, 16 de outubro de 2020
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Homem agrediu mulher em frente a criança em condomínio de Natal; Polícia Civil investiga

Caso aconteceu na noite de terça-feira (13). Boletim de ocorrência não foi registrado na Polícia Civil, mas investigação foi iniciada pela Delegacia da Mulher

Um vídeo mostra as agressões de um homem a uma mulher na entrada de um condomínio no bairro Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal. As cenas aconteceram na frente a uma criança, que seria filho dos envolvidos. De acordo com a Polícia Civil, nenhum boletim de ocorrência foi registrado, mas o caso já está sendo investigado pela Delegacia da Mulher.

Segundo vizinhos, a confusão aconteceu na noite desta terça-feira (13), no momento em que a mulher foi ao condomínio para pegar a criança, que estava com seu ex-companheiro. No vídeo, é possível ver o homem desferir pelo menos dois tapas fortes na mulher. As imagens foram borradas para preservar a imagem da criança e das outras pessoas.

De acordo com a delegada Ana Paula Vasconcelos, da Delegacia da Mulher na Zona Sul de Natal, a investigação foi iniciada mesmo sem o registro do boletim de ocorrência.

"A partir desse vídeo, nós já caímos em campo e estamos levantando informações sobre o caso, para que a gente possa identificar as pessoas envolvidas e apurar os fatos criminosos que aconteceram", relatou.

A polícia descobriu que familiares do agressor moram no condomínio e já tomou alguns depoimentos iniciais. A vítima também foi identificada, mas ainda não foi ouvida pela polícia. Ainda de acordo com a titular da delegacia, as informações preliminares apontam que os envolvidos são ex-companheiros.

"Isso levaria à incidência da Lei Maria da Penha, por isso a agressão física é de ação pública incondicionada, independe da manifestação de vontade da mulher", afirmou.

De acordo com ela, o caso pode representar crimes de agressão física e lesão corporal qualificada pela situação de companheirismo anterior. Os investigadores também poderão averiguar o fato de ter sido praticado na frente do filho, o que poderá agravar a pena.

Fonte: https://g1.globo.com

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