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Segurança

Agressão de porteiro

RJ: Motoboy se engana, usa portaria social e sofre agressão

segunda-feira, 12 de abril de 2021
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[12/04/2021] Motoboy que agrediu porteiro em condomínio no RJ é indiciado por homicídio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou o motoboy Marcus Vinícius Gomes Corrêa por homicídio doloso, após a morte do porteiro Jorge José Ferreira, 58, agredido durante uma briga em um condomínio na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O funcionário morreu no último dia 3, em decorrência de traumatismo craniano. De acordo com a Delegacia da Barra da Tijuca, responsável pela investigação, o inquérito já foi enviado para o Ministério Público.

Na ocasião, Marcus Vinícius disse ao UOL que ficou chocado ao saber da morte do porteiro. A briga entre os dois começou após o motoboy se perder no condomínio e tentar deixar o local pela portaria social. A discussão evoluiu para agressões físicas. O porteiro usou um guidão de bicicleta contra o motoboy, que tomou o objeto do funcionário e desferiu sete golpes na cabeça dele.

O advogado do motoboy, Carlos Diogo, disse que o cliente agiu em legítima defesa. "O acontecimento teve um desfecho muito triste, ele [Marcus Vinícius] está sofrendo ameaças, está em casa. Ele agiu em legítima defesa. Naquele momento [no edifício] ele estava impedido de se evadir do local e houve um despreparo do porteiro, um exercício ilegal da profissão, já que ele não era segurança. O Marcus agiu para repelir uma injusta ameaça. Uma barra de ferro não é o instrumento adequado para autodefesa em segurança privada. Se fosse um cassetete de madeira ou borracha não teria ocorrido a morte", alegou a defesa em entrevista ao UOL.

Relembre o caso 

A briga entre o entregador e o porteiro ocorreu na noite do dia 29 de março. De acordo com relatos de parentes da vítima e do próprio motoboy, a discussão começou após o porteiro abordar o motoboy que tentava deixar o edifício pela portaria social, após fazer uma entrega de lanche para um morador. Na ocasião, o motoboy contou que foi abordado de forma ríspida e desrespeitosa pelo porteiro e que, por isso, se recusou a deixar o local, posteriormente, pela saída de serviço destinada aos prestadores de serviços.

O caso ganhou repercussão na internet depois que o entregador divulgou vídeos onde aparecia no chão imobilizado por um porteiro. Nas imagens, outro funcionário aparece ameaçando quebrar o celular do motoboy. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram agressões das duas partes.

Gravações do circuito interno do condomínio mostram Jorge José tentando impedir a saída do entregador pela portaria principal. Nesse momento, o motoboy chuta o porteiro. Em outro vídeo, os dois aparecem na parte externa do condomínio. O porteiro vai até uma guarita e pega um guidão de bicicleta e agride Marcus nas pernas que toma o objeto do porteiro e o agride com sete golpes na cabeça. As agressões só pararam quando Jorge cai no chão ensanguentado.

Jorge foi socorrido e Marcus imobilizado pelos demais funcionários que tiveram ajuda de um morador. O motoboy relatou ter sido enforcado e agredido pelo grupo. As agressões só foram interrompidas com a chegada da polícia.

Família cobra justiça

Um parente da família do porteiro, que terá o nome preservado, contou à reportagem que espera por justiça. Segundo ele, familiares estão preocupados com o sustento da família. Jorge deixou a mulher e dois filhos - um de 14 anos e outro de 23. A viúva está desempregada, assim como o filho mais velho.

"Eu vejo o dinheiro acabando, ele era provedor, trabalhava no edifício e tinha também uma barraquinha, um bazar que vendia de tudo e era usado para complementar a renda da família. Não sei como vai ficar a situação agora", disse o parente.

Jorge trabalhava há 19 anos no prédio onde foi agredido. Ele foi socorrido para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra, e depois transferido para o Miguel Couto, na Gávea, na zona sul, devido às gravidades das lesões.

Na unidade, ele passou por cirurgia. Segundo boletim médico, Jorge precisou ser submetido a uma intervenção para descompressão da calota craniana frontal. O paciente precisou também de traqueostomia. O estado de saúde dele era considerado gravíssimo. No dia 3, à noite, Jorge José não resistiu e morreu.

[06/04/2021] Porteiro morre após ser agredido por entregador em condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste

Jorge Ferreira não queria permitir que Marcus Vinícius Correia saísse pela portaria principal. Caso aconteceu na noite do dia 29 de março. Vítima, que teve traumatismo craniano, ficou seis dias internada

Um porteiro agredido após uma discussão em um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, morreu no último sábado (6) após seis dias internado.

Testemunhas contam que a briga começou depois que o porteiro Jorge José Ferreira impediu que o motoboy Marcos Vinícius Gomes Correia deixasse o condomínio pela saída principal.

O porteiro levou vários tapa e chutes até conseguir correr para a guarita do prédio, onde pegou uma barra de ferro. Ainda segundo testemunhas, o entregador tomou a barra de ferro do porteiro e passou a agredi-lo com o objeto.

O corpo de Ferreira, de 58 anos, vai ser enterrado na tarde desta segunda-feira (5), no Jardim da Saudade de Sulacap, na Zona Oeste. Ele estava internado no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, desde a noite da briga, no dia 29 de março.

O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca), que instaurou inquérito para apurar a morte do porteiro. Imagens de câmeras estão sendo analisadas e testemunhas estão sendo ouvidas. O laudo do Instituto Médico Legal, apontando que a causa da morte foi traumatismo craniano, será anexado ao inquérito.

O que dizem os envolvidos

Em um vídeo postado em redes sociais, o entregador afirma que foi agredido pelo porteiro depois de se perder no condomínio e descer por engano pelo elevador social.

Após a briga com Jorge Ferreira, Marcus Vinícius disse que foi agredido e imobilizado por outros quatro porteiros e ameaçado por um morador que disse ser policial. O entregador registrou queixa na 16ª DP (Barra).

Segundo o advogado da família de Jorge Ferreira, Bruno Castro, nesta segunda (5), foi apresentada na delegacia a cópia da certidão de óbito de Jorge e foi realizado um pedido formal de indiciamento de Marcus Vinícius por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar.

O advogado sustenta que "quem desfere sete golpes na cabeça de uma pessoa aceita a possibilidade de sua morte". Castro diz ainda que foi pedida a prisão preventiva de Marcus, diante da brutalidade dos fatos e a possibilidade de fuga.

Ainda segundo ele, na certidão de óbito consta como causa da morte: “Traumatismo do crânio, com hemorragia das meninges, ação contundente”.

[01/04/2021] Imagens mostram motoboy que denunciou agressão em prédio na Barra batendo em porteiro

Um vídeo do circuito interno do Condomínio Torre Ernest Hemingway, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, onde Marcus Vinícius Gomes Corrêa denunciou que foi agredido na noite da segunda-feira, revela que o motoboy também agrediu o porteiro Jorge José Ferreira.

Nas imagens, é possível ver o momento em que o porteiro entra na guarita e sai com um objeto na mão e chega a atingir o motoboy nas pernas. Em seguida, Côrrea pega o objeto e passa então a bater no porteiro, inclusive em sua cabeça, até que ele cai no chão e é socorrido por outro funcionário do condomínio.

Em nota, o advogado do Condomínio Torre Ernest Hemingway, Bernardo Villas Boas Palermo, afirma que o porteiro permanece internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, e precisou passar por uma cirurgia. Ele afirma ainda que o porteiro teria levado três socos do entregador durante uma discussão, e pegou o objeto - um guidão de bicicleta - para tentar se proteger. De acordo com informações do Miguel Couto, o estado de saúde dele é estável.

"Marcus Vinicius, por ter praticamente a metade da idade do Sr. Jorge, toma dele o guidão e desfere nele 7 golpes na direção da cabeça. A agressão só para quando o Sr. Jorge está caído no chão, ensanguentado, e aparece outro porteiro", diz trecho da nota.

Na noite da segunda-feira, Marcus Vinícius Gomes Corrêa contou que, na hora de deixar o edifício, se confundiu e acabou usando a portaria social. Logo depois, segundo ele, um porteiro se aproximou e começou a agredi-lo. Ele publicou um vídeo em que aparece deitado, dizendo: "o cara não quer me soltar, estou imobilizado. O cara nem policial é. Quatro porteiros e um policial morador vieram me agredir".

"Como você viu nas imagens, eu fui agredido por um porteiro porque saí pela portaria social. Eu subi, num prédio redondo, procurei a saída. Me perdi, porque cada elevador te leva a um andar. Aí na hora de sair, eu me perdi porque saí pela saída mais próxima. Aí ele veio me empurrando, dizendo que eu não poderia sair por ali, que eu era motoboy, que eu tinha que sair pelos fundos. Me humilhando, como se eu fosse uma escória, um resto, um lixo. Eu falei: "meu amigo, não é assim que se fala com as pessoas. Eu estou perdido. Não trabalho aqui, não moro aqui. Só quero sair", contou ele.

De acordo com Marcus Vinícius, o comportamento do porteiro foi arrogante. O motoboy relatou que, após dizer que sairia pela portaria social porque já se encontrava no local, começaram as agressões físicas:

"Pegou uma barra de ferro e começou a me acertar nos braços, na cabeça, no rosto. E dali a pouco juntaram todos os porteiros para me agredir. Quatro homens me agredindo. Eu caído no chão e eles me chutando."

Ele disse que, logo em seguida, chegou um morador que se apresentou como policial.

"Um morador viu a situação e desceu, completamente descontrolado. Ele, que se diz policial, começou a me agredir também, dizendo que ia me matar, que ia me dar um tiro. Eu caído no chão e eles me batendo. Eu falei: "não precisa disso, eu só queria sair. Eu fiz a entrega e quero sair do prédio". E ele mandando eu calar a boca, que ia me dar um tiro, me sufocando. Me deram um mata-leão que eu quase perdi os sentidos. Estava sendo torturado psicologicamente e caído no chão, sendo agredido por cinco homens descontrolados. Eu achei que fosse morrer", relatou Marcus Vinícius, afirmando que está com dores no corpo.

Nas imagens é possível ver dois funcionários do prédio chegando, mas não mostra o momento que eles teriam supostamente imobilizado o entregador. Ao Extra, o motoboy disse que não recebeu ajuda de ninguém e que as agressões só pararam quando policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) chegaram ao prédio. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).

[30/03/2021] Motoboy relata agressão em prédio na Barra; advogado diz que porteiro apontado como autor está hospitalizado

Marcus Vinícius Gomes Corrêa disse que foi abordado após se enganar e usar portaria social; condomínio diz que caso ainda está sendo apurado e cita preocupação com estado de saúde de funcionário

Um motoboy relatou ter sofrido uma agressão, na noite desta segunda-feira, após fazer uma entrega de hambúrgueres artesanais num prédio na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Marcus Vinícius Gomes Corrêa contou que, na hora de deixar o edifício, se confundiu e acabou usando a portaria social. Logo depois, segundo ele, um porteiro se aproximou e começou a agredi-lo. Já o advogado do Condomínio Torre Ernest Hemingway, Bernardo Villas Boas Palermo, divulgou nota em que diz que os fatos ainda estão sendo apurados e que há uma preocupação com o estado de saúde do porteiro que, de acordo com ele, está hospitalizado.

Marcus Vinícius publicou um vídeo em que aparece deitado, dizendo: "o cara não quer me soltar, estou imobilizado. O cara nem policial é. Quatro porteiros e um policial morador vieram me agredir".

"Como você viu nas imagens, eu fui agredido por um porteiro porque saí pela portaria social. Eu subi, num prédio redondo, procurei a saída. Me perdi, porque cada elevador te leva a um andar. Aí na hora de sair, eu me perdi porque saí pela saída mais próxima. Aí ele veio me empurrando, dizendo que eu não poderia sair por ali, que eu era motoboy, que eu tinha que sair pelos fundos. Me humilhando, como se eu fosse uma escória, um resto, um lixo. Eu falei: "meu amigo, não é assim que se fala com as pessoas. Eu estou perdido. Não trabalho aqui, não moro aqui. Só quero sair", contou ele.

De acordo com Marcus Vinícius, o comportamento do porteiro foi arrogante. O motoboy relatou que, após dizer que sairia pela portaria social porque já se encontrava no local, começaram as agressões físicas:

"Pegou uma barra de ferro e começou a me acertar nos braços, na cabeça, no rosto. E dali a pouco juntaram todos os porteiros para me agredir. Quatro homens me agredindo. Eu caído no chão e eles me chutando."

Ele disse que, logo em seguida, chegou um morador que se apresentou como policial.

"Um morador viu a situação e desceu, completamente descontrolado. Ele, que se diz policial, começou a me agredir também, dizendo que ia me matar, que ia me dar um tiro. Eu caído no chão e eles me batendo. Eu falei: "não precisa disso, eu só queria sair. Eu fiz a entrega e quero sair do prédio". E ele mandando eu calar a boca, que ia me dar um tiro, me sufocando. Me deram um mata-leão que eu quase perdi os sentidos. Estava sendo torturado psicologicamente e caído no chão, sendo agredido por cinco homens descontrolados. Eu achei que fosse morrer", relatou Marcus Vinícius, afirmando que está com dores no corpo.

O motoboy disse que não recebeu ajuda de ninguém e que as agressões só pararam quando policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) chegaram ao prédio. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca). Marcus Vinícius contou que nunca havia passado por uma situação semelhante e que, agora, espera por justiça:

"Nunca passei por nada parecido na vida. É algo que me deixa triste. Estou abalado com a situação até agora."

A íntegra do posicionamento do condomínio: "No momento ainda estão sendo apurados os fatos ocorridos na noite de ontem. O condomínio está bem preocupado com o estado de saúde do porteiro".

Em nota, a Polícia Militar informou que "as equipes do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) conduziram o entregador, que se apresentou como vítima, e o acusado a 16ª DP para esclarecimento e registro dos fatos". De acordo com a 16ª DP (Barra da Tijuca), um inquérito foi instaurado e as investigações estão em andamento. Testemunhas serão ouvidas para apurar e esclarecer a dinâmica dos fatos.

Fonte: https://oglobo.globo.com, https://extra.globo.com, https://g1.globo.com e https://noticias.uol.com.br.

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