Porteiro e morador trocam acusações de agressão em Vitória
Cena pode ter sido filmada pelo circuito interno e caso foi parar na polícia. Síndico do prédio afirma que morador já se envolveu em confusões.
Um porteiro de um prédio e um morador se desentenderam na madrugada deste domingo (10), no bairro Jardim Camburi, em Vitória, e o caso foi parar na Polícia Civil. O trabalhador alegou que o estudante o agrediu verbalmente, sem motivos, e por pouco não houve agressão física. Já o estudante desmentiu e afirmou que as imagens de câmeras do circuito interno do edifício vão provar a verdade. O caso foi registrado na polícia pelos dois envolvidos, mas segundo o síndico do prédio, as imagens ainda não foram disponibilizadas pela empresa responsável. Assim que estiverem com o condomínio, serão encaminhadas para a investigação.
O porteiro, João Eugênio da Silva, contou que o morador, Sullivan Taquini, chegou ao local alterado. "Ele me chamou de incompetente, porteiro idiota, imbecil. Disse também 'ajoelha e me chama de senhor, porque aqui eu sou o seu senhor' e 'você sabe com quem está falando?'. Depois ele começou a chutar muito a porta, tentando entrar dentro da guarita, mas não conseguiu. Pela janela, ele pegou os equipamentos de segurança e jogou na minha direção", descreveu.
O síndico do prédio, Leonardo Bayer, disse que esta não é a primeira vez que o estudante se envolve em confusão no edifício. Três casos já foram registrados no livro de ocorrências do condomínio, além de outras situações reclamadas apenas verbalmente.
"Esse caso, na verdade, é uma reincidência. Outro dia ele quase atropelou uma senhora, que também é moradora.Esse morador muitas vezes chega às 3h chutando o portão, ele é figura conhecida por aqui, apesar de viver aqui há apenas três meses. Ele não é condômino e já entrei em contato com o dono do apartamento para a quebra de contrato", explicou.
Sullivan Taquini desmentiu a versão contada pelo porteiro e pelo síndico e ainda alegou que ele e o companheiro haviam sido agredidos pelos acusadores. "Isso é tudo mentira, lógico que é mentira. O prédio possui câmeras que gravam tudo, o bom é isso. Depois o juiz vai dizer quem está certo e quem não está", disse.
Quanto às imagens do circuito interno de segurança do edifício, o síndico explicou que ainda estão em poder da empresa que faz o serviço, mas já foram solicitadas. Assim que estiverem com o condomínio, serão encaminhadas para a Polícia Civil para serem integradas ao material de investigação.
Fonte: http://g1.globo.com
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