Água em condomínio
Segundo estudo da Lello Condomínios, consumo aumentou em 2021
Consumo de água aumenta em condomínios em 2021, aponta Lello Condomínios
Média de consumo foi 10% maior no 1º semestre de 2021 com relação ao mesmo período em 2020, e a conta de água subiu 12,5%
São Paulo, novembro de 2021 - A Lello Condomínios, líder no segmento de administração de condomínios no país, registrou um aumento no consumo de água nos condomínios em 2021. No primeiro semestre de 2020, a administradora somou, por condomínio, uma média de 721 m³ - cada metro cúbico equivale a mil litros -, enquanto no mesmo período deste ano, o consumo subiu cerca de 10%, para 795 m³. Quando comparado individualmente por apartamento, a média foi de 14 m³ em 2020 para 16 m³ em 2021, representando um crescimento de aproximadamente 14%.
Pensando em conter esse aumento, a administradora vem trazendo soluções de economia para os moradores. As ações envolvem geração distribuída de energia, programas de economia, redução de vazamentos e alternativas sustentáveis que vem sendo estudadas pelo LelloLab, o laboratório de inovação da vida em comum criado pela Lello, como: análise de eficiência energética dos sistemas existentes, geração de energia auxiliar, energia distribuída e até cogeração de energia.
Um dos programas apresentados pela Lello é o "Água Perda Zero", que tem como principal objetivo fazer um "raio X" nas unidades e áreas comuns, a fim de identificar pontos de perda de água nos condomínios e evitar desperdícios com agilidade, podendo também auxiliar na implementação de fontes alternativas, como: captação de água de chuva e reúso de efluentes.
"A ideia do programa é ajudar os síndicos na gestão de água em seus condomínios, mostrando que é possível economizar na conta do mês, reduzir o consumo de água e gerir o seu uso de forma responsável e sustentável. Calculamos que, em média, os condomínios que adotaram o programa tiveram uma economia de 15%", diz Audrey Ponzoni, Diretor de Inteligência Comercial da Lello Condomínios.
Outro aumento de cerca de 12,5% registrado pela Lello foi nas despesas relacionadas a água nas unidades. Enquanto em 2020 a média de gastos por apartamento era de R? 95,53, neste ano, o número subiu para R? 107,47. "Acreditamos que a pandemia pode ter relação com esse aumento no consumo e gastos. As pessoas passaram mais tempo em suas casas, consequentemente consumindo mais água, e isso acaba se refletindo nestes dados", reflete Ponzoni.
Geração distribuída
Outro esforço da Lello para amenizar a crise é convencer condomínios e associações de moradores a aderirem à geração distribuída de energia elétrica. Para isso, é necessário estabelecer um consórcio entre os empreendimentos interessados, com foco na construção de usinas solares por empresas especializadas.
"É preciso diversificar a matriz energética, principalmente, com foco nos grandes consumidores, como fábricas, indústrias e condomínios. Acreditamos que uma forma racional e ambientalmente correta de se enfrentar essa crise é a busca por soluções de Geração Distribuída. Estamos atentos a este tema e temos estudado e avaliado sistemas, modelos, empresas e parcerias que podem apresentar alternativas viáveis para os condomínios", afirma Audrey.
A ideia é que as usinas solares sejam construídas reunindo clientes e consumidores na mesma área de concessão, seguindo a legislação vigente. A adesão a este modelo permite ao consumidor a chance de utilizar energia solar e fontes renováveis sem a necessidade de instalações ou manutenções de equipamentos. Basta o condomínio aderir ao consórcio para garantir a economia. Além disso, não agregará qualquer custo aos consumidores e apresenta potencial de redução de até 20% das faturas mensais de energia elétrica.
Sobre essa economia financeira, vale ressaltar que, em 2021, os gastos condominiais com água cresceram 10,5%. No ano de 2020, a média era de R? 4,984,53 e, em 2021, esse número saltou para R? R? 5.509,04. É importante ressaltar que, além de benefícios socioambientais, o uso consciente da água pode trazer vantagens econômicas para os condôminos, uma vez que a conta de água representa a 3ª maior despesa dos condomínios.
Segundo o diretor da Lello, o consórcio terá viabilidade quando somar pelo menos 200 condomínios inscritos. "Nossa estimativa é que seja viável a construção de uma usina solar em formato de consórcio a partir de 200 condomínios participantes, podendo estes ser ou não clientes da Lello, ou seja, outros condomínios interessados também poderão aderir".
Assessoria de imprensa da Lello Condomínios