Alta de incêndios no DF
629 ocorrências em edifícios foram registradas
Incêndios em edifícios aumentam quase 20% neste ano no DF
De janeiro a junho deste ano, os militares registraram 629 ocorrências desta natureza. No ano passado, foram 527 casos
Moradores das áreas urbanas do Distrito Federal passaram a conviver mais com o ecoar das sirenes de caminhões do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF). Só na última semana, dois incêndios que atingiram prédios da capital federal.
De janeiro a junho deste ano, o CBMDF registrou 629 ocorrências em edifícios. O número representa alta de 19,35%, se comparado com o mesmo período do ano passado, quando os bombeiros combateram 527 foco. Em 2021, foram 1.658 incêndios em prédios no DF.
Os militares não discriminam, nas estatísticas, o tipo de edifício — comercial, escolar, residencial, hospitalar etc. — atingido pelo fogo. A Secretaria de Saúde do DF registrou duas mortes por exposição a fumaça e/ou substância inflamável em 2022.
Águas Claras
Na tarde da última quinta-feira (14/7), um incêndio atingiu um apartamento do sexto andar do Edifício Boulevard, na Rua 8 Norte, em Águas Claras. Segundo os militares, não houve vítimas.
“A atuação rápida da equipe confinou as chamas, debelando o incêndio e impedindo a propagação para outros cômodos e imóveis vizinhos. Os danos restringiram-se apenas a uma suíte. Entretanto, todo o apartamento ficou tomado por fuligem”, informou o CBMDF, em nota.
Asa Norte
Por volta das 16h15 da última terça-feira (12/7), comerciantes do Edifício Montreal, na 111 Norte, tiveram de deixar o local depois de um foco de chamas se iniciar na portaria do prédio. Não houve vítimas.
De acordo com funcionários que trabalhavam no local, teve um pico de energia e, em seguida, veio um cheiro de objeto eletrônico queimado. Um deles tentou apagar o fogo. “Na hora que eu entro no escritório, os alarmes do escritório e os no breaks do escritório dispararam. Eu começo uma reunião, de vídeo chamada, e escuto um barulho. Desci, peguei o extintor, tentei apagar o fogo, mas foi inócuo”, lamenta o arquiteto Rodrigo Biavati, 44.
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