Angústias do síndico
Pesquisa aponta as 10 principais preocupações do gestor
Pesquisa inédita mostra as principais angústias dos gestores de condomínios
Dia do Síndico foi comemorado em todo o Brasil no último sábado, 30/11. Pesquisa do setor revela os principais perfis de síndicos e quais são as principais angústias, dificuldades e também as expectativas desses profissionais que se responsabilizam pela administração de condomínios e toda sua complexidade.
A LAR, startup de gestão de condomínios, constatou em uma pesquisa qualitativa com síndicos de prédios residenciais de São Paulo que a preocupação com a degradação do valor do patrimônio é a principal razão que os levou a participar da gestão de seus condomínios e a se candidatarem à síndicos.
Além disso, as entrevistas em profundidade, serviu para identificar as dores, as angústias e as satisfações de ser síndico. Em geral, os síndicos disseram que se houvesse uma gestão de condomínio mais eficiente, seria possível economizar o equivalente ou mais do que o valor de um boleto mensal.
Os recursos economizados podem ainda ser revertidos para o bem-estar dos moradores, por meio de investimentos estruturais, a exemplo da criação de novas áreas de lazer.
São cerca de 420 mil síndicos no Brasil, de acordo com a ABRASSP - Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais.
Na cidade de São Paulo, segundo estimativas do Secovi-SP, existem 30 mil condomínios residenciais e a população de síndicos, portanto, soma ao menos 30 mil pessoas nessa função e na responsabilidade de administrar e representar os condomínios.
Principais angústias e dificuldades reveladas na pesquisa:
- Resistência para inserir novas soluções tecnológicas no prédio
- Baixa qualificação de mão de obra predial
- Insegurança para contratar fornecedores e serviços (resultado de muita oferta e falta de transparência)
- Baixo engajamento dos moradores (sentem-se sozinhos na tarefa de gestão e cuidado com o condomínios)
- Sofrem com a falta de decoro dos moradores que os acionam o tempo todo pelo celular
- Desmotivação com a profissão: oferta desmedida de cursos, novas regras com o lançamento de diferentes perfis de condomínios causam desconforto sobre a regulamentação da profissão
- Falta de previsibilidade de manutenção (sentem insegurança sobre o que priorizar e como ajustar melhor os custos de reformas e manutenção)
- Ferramentas para a facilitação da ocupação (condomínios defasados enfrentam dificuldade de ocupação das unidades e geram menos receita)
- Preocupação com o patrimônio (um dos principais motivos que levam as pessoas a se candidatarem à síndicos)
- Dificuldades com a administradora (sentem falta de uma consultoria mais apurada e uma relação mais parceira com as administradoras)
Fonte: Assessoria de Imprensa Lar.app