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Ambiente

Área perigosa

Condomínio construído próximo a depósitos de gás poderá ser habitado

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
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Justiça autoriza moradia em prédios perto de depósitos de gás em Canoas

Moradores do primeiro prédio devem entrar nos apartamentos em março. Empresas demonstram preocupação com residências em área industrial.

A Justiça autorizou a moradia em um condomínio construído nas proximidades dos maiores depósitos de gás de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A previsão é que, em meados de março, os moradores do primeiro prédio já possam entrar nos apartamentos, como mostra reportagem do RBS Notícias 

O impasse durou cerca de dois anos. A maior parte do condomínio já está concluída.

A área conta com playground, piscina e área de estacionamento. No portão de entrada de uma das maiores empresas de gás da cidade, é possível ver vários botijões de gás e, logo ao fundo, os prédios do condomínio.

A proximidade provocou a abertura de inquérito civil pelo Ministério Público na cidade.

Uma medição apontou que 60 metros separam os prédios e o muro das empresas. Segundo o promotor, a distância de segurança recomendada em áreas como esta é de 150 metros.

A obra, no entanto, não parou. Os prédios da primeira a quarta etapa já estão prontos.

A Prefeitura de Canoas sustentou que a área sempre foi considerada zona residencial, e a construção respeitava a legislação do município.

As empresas responsáveis pela obra contrataram o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, que mandou técnicos para vistoriarem a área. Eles emitiram um laudo que foi encaminhado para o MP.

"A partir das vistorias que eles realizaram e dos cálculos envolvendo risco da estrutura e da vizinhança, eles concluíram que três estruturas eram suficientes para conter os riscos, especialmente um muro que foi feito, que seria suficiente" diz o promotor Felipe Teixeira Neto.

O muro de dois metros de altura e 130m de comprimento já foi construído. Os técnicos escreveram no laudo que o calor e as ondas de um eventual acidente, ainda que improvável, não devem resultar em mortes ou ferimentos aos moradores do condomínio.

A despachante aduaneira Thalita dos Santos Ferreira, que comprou o apartamento ainda na planta, não vê a hora de se mudar.

"Se for para explodir alguma coisa, nós, moradores, acreditamos que vai Canoas inteira, não só o condomínio. Temos noção de que queremos nossas casas", disse.

A Nacional Gás, empresa vizinha ao condomínio, declarou, em nota, que toma todas as medidas de segurança para evitar acidentes, mas destaca preocupação com as construções de residências próximas à Zona Industrial de Canoas.

A Copagaz informou que ainda não tomou conhecimento do acordo, mas também vê com grande preocupação a liberação do condomínio, porque ali é uma área industrial.

Fonte: http://g1.globo.com

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