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Segurança

Assalto no DF

Moradores foram feitos de refém em ação no Lago Norte

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
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Exclusivo: homens invadem chácara e fazem família refém no Lago Norte; assista aos vídeos

Ladrões amarraram e amordaçaram vítimas. Polícia encontrou carro roubado horas depois, no Itapoã
 
Em plena luz do dia, cinco pessoas da mesma família - entre elas, uma menina de   dois anos - foram feitas reféns dentro de casa na MI 11 do Lago Norte, por volta das 8h de ontem. Parte do grupo ficou amarrada e amordaçada dentro do banheiro por horas  até que os quatro criminosos armados fossem embora. 
 
Além da criança, o irmão dela, de 15 anos; a mãe, 32; o pai, 25; e o tio Antônio Carlos Ferreira Alves, 42, ficaram trancados no lavabo.
 
"Eles utilizaram uma corda para nos amarrar e colocaram panos de prato nas nossas bocas", detalhou Antônio. Segundo ele, a família teve que arrombar a porta para escapar. "A minha irmã e a minha sobrinha estavam livres e conseguiram desamarrar a gente. Se não fosse por isso, estaríamos todos trancados até agora. Estamos anestesiados", acrescentou o pintor. 
 
A vítima ressaltou que tudo aconteceu muito rápido. "Eu moro ao lado e estava passeando com os meus cachorros, quando passei em frente à casa dela. Nesse momento, os assaltantes, que já estavam dentro do terreno, apontaram a arma na minha direção e pediram para eu entrar. Eles arrebentaram a lona da entrada", contou. De acordo com Antônio, um dos suspeitos   esperou no carro  enquanto os outros três agiam. Dois estavam encapuzados.
 
A casa ficou   revirada. No quarto do casal, eles mexeram no guarda- roupas e levaram as joias da família. Também roubaram uma impressora, quatro notebooks, duas televisões, celulares e até um carro, um Ford Fiesta verde. O veículo   foi recuperado pela polícia no Itapoã. No entanto, segundo as vítimas, até as 18h, a perícia ainda não havia sido feita no local. A recomendação da polícia é preservar a cena do crime para ajudar na elucidação do caso. 
 
Diante da situação, o pintor fica aliviado pelo fato de ninguém ter se machucado, mas lamenta o ocorrido.
 
"Nunca passamos por nada parecido. Os bandidos também estavam nervosos, mas não reagimos. Só  me deram um chute, mas poderia ter sido uma tragédia. Fomos ameaçados de morte o tempo todo", relembra a vítima.
 

Moradores querem mudar de endereço

De acordo com o pintor Antônio Carlos, o crime abalou a família.
 
"Minha irmã quer mudar de endereço. Já pensei em aumentar a segurança com câmeras, mas isso não adianta. Eu mesmo estou tremendo até agora”, concluiu. 
Procurada pelo Jornal de Brasília, a Polícia Civil informou que o ocorrido foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Até o fechamento desta edição, o caso permanecia sob investigação e ninguém havia sido preso.
 
O crime na MI 11 do Lago Norte amplia a lista de ocorrências em áreas nobres da capital. Em janeiro deste ano, um menino de 12 anos foi esfaqueado dentro de casa, na QL 15 do Lago Norte, ao tentar defender a mãe de um assaltante. A criança foi atingida no peito, mas sobreviveu ao golpe.  O suspeito rendeu a mulher e ordenou que ela entregasse joias, dinheiro e a localização do cofre. Após  investigação, o assaltante e a sua companheira foram presos. A  polícia descobriu que o crime teve a participação de algum funcionário da casa.
 
No Lago Sul, também em janeiro deste ano, quatro homens armados invadiram uma casa na Península dos Ministros. Eles renderam o caseiro, a cozinheira e os moradores e levaram   objetos da família. Segundo a Polícia Militar, as vítimas ficaram trancadas no escritório  por mais   de uma hora. Dois homens foram presos e um adolescente apreendido. Um deles  é ex-jardineiro da residência e outro é neto de um ex-deputado distrital.
 

Saiba mais

A demora da perícia no crime da MI 11 do Lago Norte não é exclusiva desta ocorrência. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Rodrigo Franco, mesmo com a grande demanda, a polícia trabalha apenas com 50% do efetivo ideal.
 
Atualmente, cerca de 200 peritos integram o quadro, sendo que são 400 vagas no total, afirma Franco. Ele completa que a falta de pessoal, além de atrasar as investigações,   prejudica os profissionais, que, muitas vezes, precisam levar trabalho para casa. Os peritos analisam todos os tipos de crimes, desde assassinatos até roubos a residências, por exemplo.

Confira os relatos de uma das vítimas:

 
 

Fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/

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