1/3 dos prédios troca de síndico em assembleias no início do ano
Ano novo, síndico novo. Essa é a realidade de cerca de um terço dos condomínios da cidade de São Paulo que promovem assembleias nos três primeiros meses do ano para escolher seus novos representantes. A maioria dessas votações ocorre entre janeiro e março, nos prédios residenciais.
O levantamento é da administradora Lello (www.lellocondominios.com.br), a maior do Estado, com base em 1,6 mil prédios residenciais gerenciados pela empresa na capital paulista.
A reeleição do mesmo síndico ainda predomina, já que cerca de 70% das assembleias realizadas para escolher o responsável legal pelo condomínio acaba confirmando a mesma pessoa que já ocupava o cargo anteriormente.
Mas, segundo a Lello, na década passada a permanência do mesmo síndico era chancelada em 90% das assembleias realizadas com esta finalidade.
Para Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios, a mudança é significativa e reflete a maior preocupação dos moradores, principalmente dos novos condomínios entregues nos últimos 10 anos, em relação à segurança, conforto e qualidade de vida, aliada à valorização do patrimônio.
“Há cerca de 20 anos, administrar um condomínio resumia-se simplesmente em gerir as finanças e funcionários. Hoje, dado, à complexidade dos empreendimentos modernos, onde há verdadeiros clubes e, em alguns casos, populações maiores dos que cidades do interior de São Paulo, o síndico hoje é uma pessoa multidisciplinar, atua e transita por diversas áreas, desde de pequenos palpites de engenharia até conciliar conflitos entre vizinhos”, diz Angélica.
Segundo ela, assim como em qualquer eleição, os moradores devem ter cuidado na escolha de quem irá comandar o dia-a-dia do condomínio, perguntar, por exemplo, sobre suas propostas, sobre o tempo que terá para cuidar das demandas do condomínio, as mudanças que pretende realizar na gestão e, principalmente, como fará para garantir segurança e comodidade aos moradores.
O síndico pode ser proprietário, inquilino ou alguém de fora do prédio, conforme a decisão da maioria dos condôminos. Suas principais atribuições são representar o condomínio, zelar pelo cumprimento da convenção e do regimento interno, cuidar da conservação e da manutenção das áreas comuns e equipamentos, negociar com fornecedores e prestar contas aos condôminos sobre despesas efetuadas, entre outras responsabilidades.
Perfil
Dos síndicos paulistanos, 93,5% são moradores do próprio edifício, conforme levantamento da Lello em sua base de clientes. Outros 6,5% são profissionais.
A maioria dos representantes legais dos condomínios são homens, respondendo por cerca de 70% do total.
Fonte: http://noticias.r7.com/
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