Confusão generalizada
Reunião de condomínio termina em agressões no Distrito Federal
Que treta! Reunião de condomínio tem pancadaria e gritos de “mata ela”
Principais envolvidas na confusão dão depoimentos distintos de quem começou agressões. Reunião teve relatos de tapas, socos e homens armados
Uma confusão generalizada durante reunião de condomínio no Paranoá teve tapas, socos, relatos de homens armados e gritos de “mata ela!”. O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), que ouviu depoimentos contraditórios dos principais envolvidos.
A reunião aconteceu na última sexta-feira (30/9), às 20h30. As testemunhas contam que cerca de 150 pessoas estavam presentes no momento para delibarem vários temas de interesse dos moradores do prédio. O presidente da assembleia conta que os ânimos se exaltaram durante o resultado da votação, quando duas irmãs passaram a agredir a esposa dele com puxões e arranhões.
A esposa do presidente diz ter sofrido lesões no pescoço e nas costas, e argumenta que puxou o cabelo de uma das agressoras para se defender. Essa descrição dos acontecimentos também foi feita por uma testemunha ouvida na DP. Mas as irmãs contam uma história diferente.
Uma delas, ouvida nesta quarta-feira (5/10), alega que a briga começou quando a esposa do presidente não gostou de ver o marido sendo filmado na assembleia. Ela também relata que foi provocada — chamada de pobre —, levou tapas no ombro e, após uma breve discussão, um soco no rosto.
“Fui me deslocando para tomar meu assento, quando senti um soco certeiro no rosto. Não reagi, mas nem se eu quisesse conseguiria, porque a ação foi toda planejada. Ela estava escoltada por uma funcionária do condomínio e pelo seu enteado, como mostra nos vídeos”, conta uma das irmãs.
O vídeo mostra ainda ela levando um mata-leão, enquanto a irmã é agredida no tumulto. Uma voz feminina chega a gritar: “Mata ela! Mata ela!”. De acordo com a mulher, a ordem teria sido dada pela esposa do presidente da assembleia, que aparece em outra filmagem dando um tapa na rival.
As duas irmãs fizeram boletins de ocorrência contra a esposa do homem, que também quis abrir uma queixa-crime contra elas. A delegacia analisa as imagens e os depoimentos para esclarecer a situação.
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