Barulho em condomínios gera desentendimentos
São muitos os benefícios apresentados por aqueles que vivem em apartamentos, entretanto, a segurança e demais comodidades por vezes acabam sendo ofuscadas por causa do desrespeito às normas de boa vizinhança. A campeã no ranking dos desentendimentos entre os vizinhos seria a desobediência à Lei do Silêncio que estabelece que das 22h às 7h é terminantemente proibida a poluição sonora. Se durante todo o ano esse tipo de abuso gera discórdia nas festas e confraternizações de final de ano isso não poderia ser diferente.
Antônio Ramos dos Santos é porteiro em um condomínio de classe média alta no Bairro 13 de Julho e diz que discussões referentes ao barulho costumam ser frequentes e que nem sempre o bom senso prevalece, exemplo disso é que há cerca de seis meses o Pelotão Ambiental teve de ser acionado para resolver uma rusga por causa do barulho.
“Geralmente esse tipo de problema é resolvido entre os próprios vizinhos. O reclamante liga aqui para a portaria e a gente faz uma ponte com o cidadão que está provocando o distúrbio para resolver o problema. Desde que estou aqui só me recordo de uma vez que a polícia teve que ser acionada. Foi há seis meses e o condômino que estava realizando um evento no salão de festas estava com som alto desde o início da festa até quase 6h da manhã quando a polícia veio”, detalha.
Questionado sobre o perfil dos reclamantes Santos diz que nem sempre se tratam dos que têm idosos ou crianças em casa. A regra geral é de que quem mais se incomoda são os que vivem nos andares mais próximos à área comum do condomínio.
“Não tem isso de que quem reclama é porque tem criança pequena em casa ou idosos. Quem costuma se incomodar com o barulho são aqueles que têm os apartamentos em andares mais baixos e voltados para a área da piscina, do salão de festas então isso independe da faixa etária dos moradores”, explica.
Fonte: http://www.correiodesergipe.com
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