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Administração

Boletos de condomínio

A partir do próximo ano, boletos deverão ser mais completos

quarta-feira, 16 de novembro de 2016
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Boleto do condomínio virá, a partir de janeiro, com o CPF do proprietário

As administradoras estão enviando aos moradores os questionários para a atualização de cadastro

Os condôminos estão recebendo em suas caixas de correios ou e-mails questionários para o preenchimentos de dados pessoais. A medida é para se adequar a uma nova norma estipulada pelo Banco Central: a partir de janeiro, todos os boletos de condomínio devem ter o CPF do morador ou CNPJ.

Isto é feito por meio de um cadastro para atualização de dados do condômino ou requerimento das certidões de ônus reais no cartório de registro de imóveis da região.

— Estas informações possibilitam ao síndico ou à administradora ter a informação dos documentos pessoais dos proprietários, viabilizando a cobrança registrada — diz o vice- presidente da Administradora de Imóveis Renascença, Alexandre Parente, que acredita que, com a medida, o valor da tarifa bancária sofrerá um acréscimo. Isto porque, atualmente, 80% dos boletos emitidos pelos condomínios não têm registro bancário, o que é mais barato.

Caso o condômino não colabore e não forneça o CPF nem a escritura de compra do imóvel, onde constam essas informações, terá transtorno na hora de pagar sua taxa.

— O boleto não poderá ser pago no banco, mas sim direto na sede da administradora ou no prédio — afirma Sonia Chalfin, diretora da Precisão Administradora.

No caso do aluguel, a cota de condomínio sempre vai em nome do proprietário do imóvel, afirma o gerente de condomínio da Apsa, Jean Carvalho.

— O inquilino, normalmente, paga os custos do condomínio junto com o recibo de aluguel — explica.

Quem anda tendo bastante trabalho com a determinação são as administradoras, mas a responsabilidade pelo cadastro é do morador. A taxa de retorno de questionários distribuídos em condomínios costuma ser baixa. Em alguns prédios, apenas 20% dos moradores devolvem as questões preenchidas.

Para evitar este problema, a síndica Sônia Malagrici resolveu ligar para cada um dos 83 apartamentos e pegar esta informação.

— Alguns moradores nem questionavam e passavam as informações. Outros já perguntavam o motivo, desconfiavam e ligavam para a imobiliária — revela.

Com o novo sistema, os boletos vencidos podem ser pagos no aplicativo de celular, na agência lotérica ou em qualquer banco. Os juros e a multa são calculados automomaticamente.

Fonte: extra.globo.com

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