Aedes Aegypti
Casos de dengue no RJ aumentaram 300% em 2022, siga esses cuidados
Rio de Janeiro lança Plano de Contingência para Enfrentamento às Arboviroses
Casos de dengue tiveram 300% de aumento em 2022 em relação a 2021
Com a aproximação do fim do ano, período em que ocorre aumento dos focos do Aedes Aegypti, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro faz um alerta sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito. Para conter o avanço de doenças, foi lançado na última semana o Plano de Contingência para Enfrentamento às Arboviroses Urbanas.
Segundo levantamento do órgão, o estado registrou uma alta de 300% nos casos de dengue entre janeiro e outubro (até dia 16) deste ano, comparado com o mesmo período de 2021. O mesmo ocorre com os casos de chikungunya, que tiveram aumento de 24%.
Deste modo, o documento compõe uma ação de resposta rápida, traçando estratégias para orientar os municípios em quatro áreas: gestão, assistência, comunicação e mobilização social.
10 minutos salvam vidas
"O plano visa dar uma resposta rápida a uma possível epidemia. Ele também está relacionado com a prevenção à doença. E para isso estamos lançando uma grande campanha de conscientização da população, reforçando a campanha 10 minutos salvam vidas. O mosquito da dengue vive preferencialmente dentro das nossas casas, por isso é tão importante que todos dediquem 10 minutos por semana para eliminar os focos", afirmou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
A melhor forma de se proteger contra as doenças causadas pelo mosquito é evitar que ele se desenvolva, ou seja, eliminar os focos de larvas. Para isso, é necessário acabar com possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas, piscinas sem uso e sem manutenção, caixas d’água destampadas, e até mesmo recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Medidas simples podem ser adotadas por todos, como:
• Verificar se a caixa d'água está bem tampada; • Deixar as lixeiras bem tampadas; • Colocar areia nos pratos de plantas; • Recolher e acondicionar o lixo do quintal; • Limpar as calhas; • Cobrir piscinas; • Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários; • Limpar a bandeja externa da geladeira; • Limpar e guardar as vasilhas dos animais de estimação; • Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado; • Cobrir bem a cisterna; • Cobrir bem todos os reservatórios de água.
Prevenção
Além da campanha de conscientização que será lançada no próximo mês, as equipes da vigilância estadual atuam junto aos municípios apoiando no monitoramento das visitas domiciliares, pesquisa do índice de infestação para saber a quantidade de mosquito em cada localidade, distribuição de inseticida, entre outras.
"Desde 2019, estamos monitorando a reentrada do vírus tipo 2 da dengue, responsável pela maior epidemia que o estado enfrentou em 2008. Quem nasceu depois desse período não tem imunidade para esse subtipo do vírus. Por isso, temos uma importante parcela da população suscetível, o que pode levar ao aumento da transmissão", reforça o secretário de Saúde.
Tais ações são alinhadas ao principal objetivo do plano, que é acompanhar a circulação viral da dengue, da zika e da chikungunya em todas as regiões do estado. Assim, é possível identificar as áreas de maior risco, mobilizando a sociedade e promovendo a detecção precoce dos casos.
Com informações da SES-RJ