Caso de 2013
Homem que matou vizinho de condomínio vai a júri popular
Ex-PRF acusado de matar vizinho em condomínio de João Pessoa vai a júri popular nesta quarta (29)
Réu teria disparado vários tiros contra vizinho idoso, por motivo fútil e de forma que tornou impossível a defesa da vítima.
Acontece nesta quarta-feira (29) o júri popular do ex-policial rodoviário federal, Mozart Ribeiro, acusado de ter matado o empresário Osvaldo Neiva Filhos, de 75 anos, durante uma discussão, em dezembro de 2013, em João Pessoa. O júri tem início às 9h. De acordo com a acusação, o réu teria disparado vários tiros contra o idoso, por motivo fútil e de forma que tornou impossível a defesa da vítima. O crime aconteceu no condomínio onde os dois moravam.
A denúncia foi recebida no dia 15 de janeiro de 2014, pelo então magistrado oficiante na Vara, Marcos Aurélio Pereira Jatobá Filho, que manteve, ainda, a prisão cautelar do réu. A pronúncia ocorreu em 16 de maio de 2014. O acusado foi demitido da PRF em março de 2018.
Conforme o chefe de cartório do 2º Tribunal do Júri, foram interpostos diversos recursos pelo réu. “Os autos ficaram fora do cartório, e, em grau de recurso, no período compreendido entre 16 de junho de 2014 a 8 de janeiro de 2019, ou seja, por mais de quatro anos e meio, motivo pelo qual, só agora vai para julgamento pelo Plenário Popular”, explicou.
A juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota será a presidente da sessão e o promotor de Justiça que acompanha o processo é Edjacir Luna.
Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 26 dezembro de 2013 e, segundo a polícia, foi motivado por uma discussão banal. A vítima, um idoso de 75 anos, foi atingida por três disparos dentro de casa, ainda segundo a polícia. O engenheiro civil e empresário foi levado para um hospital particular de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois de dar entrada na unidade.
Conforme inquérito policial relatado à Justiça, o policial agiu por motivo fútil e com impossibilidade de defesa da vítima. O crime ainda tem o agravante de ter sido cometido contra idoso, o que provoca aumento de pena.
A delegada Roberta Neiva, titular da delegacia especializada, explicou que diversos exames periciais foram realizados na investigação, além de reprodução simulada, confrontos balísticos, pedido de medidas cautelares, como prisão preventiva e busca e apreensão na residência do indiciado.
Fonte: g1.globo.com