Caso de Fortaleza
Após queda de prédio, casas vizinhas são interditadas
Dez casas interditadas para demolição de prédio em Fortaleza precisam passar por reforma
Defesa Civil vai apresentar um laudo com as melhorias necessárias; residências foram evacuadas para demolição de prédio que desabou parcialmente na Maraponga
Dez das 15 residências interditadas para a demolição do Edifício Benedito Cunha, na Maraponga, precisam passar por reformas antes que os moradores possam retornar, segundo a Defesa Civil de Fortaleza. O órgão vai apresentar, nesta sexta-feira (12), um laudo técnico orientando as reformas necessárias para a volta dos moradores. As outras cinco casas foram liberadas depois da retirada dos entulhos, concluída na terça-feira (9).
As residências foram desocupadas durante a demolição do edifício que desabou parcialmente no dia 1º de junho, deixando 16 famílias que residiam no prédio e outras 15 que moravam no entorno e tiveram de deixar as casas por risco de desabamento total. Ninguém se feriu.
Quem irá arcar com os custos da requalificação das 10 casas na área são os proprietários do prédio demolido, que estão esperando as orientações da Defesa Civil de Fortaleza, como explica a advogada do dono do prédio, Ana Carolina Abreu. “Ele (dono do prédio) está aguardando o laudo técnico para informar o que precisa ser feito nas casas”. Conforme Carolina Abreu, entre as casas, em “duas são (necessárias) intervenções maiores” por conta da intensidade dos danos e que as outras são "pequenos reparos”.
Henrique Freitas, 32, mora ao lado do prédio que desabou parcialmente e a casa dele ainda está fechada por conta dos prejuízos na estrutura. Durante todo esse período, ele está morando em casas de conhecido e familiares, mas fez questão de acompanhar presencialmente as obras no prédio. “Eu fico aqui esperando pra saber se será resolvido”, explica sobre a situação. Ele conta que antes lavava carros na frente de casa como ganho de renda e que, desde então, precisou parar com a atividade.
Fonte: https://g1.globo.com