Caso Dira Paes
Atriz é processada por condomínio devido a obras
Dira Paes é processada por seu condomínio por danos no prédio
Atriz responde na Justiça por prejuízos da obra em seu apartamento
Dira Paes está sendo processada por seu condomínio, no alto Leblon, após ser notificada e não cumprir com as providências sugeridas pelos condôminos para resolver problemas ocasionados pela obra em sua cobertura.
A coluna havia divulgado, em primeira mão, que o condomínio notificou Dira por conta de uma obra que, de acordo com os vizinhos, estaria sendo feita de forma irregular e por isso resultou em danos aos apartamentos vizinhos e à área comum do edifício, principalmente por conta de uma grave infiltração ocasionada pelas chuvas. Dira não cumpriu o prazo estipulado pela notificação para tomar as providências sugeridas pelo condomínio, embora ela tenha dito em entrevista recente que "já estava tudo resolvido".
No processo constam imagens de infiltrações ocasionadas pela proteção "inadequada" do apartamento de Dira (701) contra as chuvas, que causaram danos aos apartamentos 601 e 602, além de algumas partes comuns do condomínio. Em outra foto anexada é possível ver que um 'telhado' foi improvisado usando tábuas de madeira, cobertas por uma grande lona presa debaixo de alguns sacos de entulho para não voar.
A juíza da ação chegou a dar um prazo de cinco dias para que Dira instalasse um novo telhado para proteção da obra, sob pena de multa de R$ 20 mil por cada nova infiltração ou vazamento oriundos da obra. A magistrada também pediu que fosse instalada uma bandeja de proteção (apara-lixo), a fim de evitar que detritos continuassem caindo na área comum do prédio, sob pena de multa diária de R$ 100. O condomínio diz que, após ser notificada, Dira afirmou que as reclamações eram infundadas e insistiu que os problemas nada tinham a ver com a obra.
No entanto, em sua defesa no processo, Dira informou que trocou a empresa de engenharia responsável pela obra, já que a primeira contratada estava causando diversos contratempos na execução. Dira disse, ainda, que após quase dez anos fechado e sem fiscalização, o imóvel apresentou "desgaste natural inevitável que se faz presente em todos os momentos".
Na ação, ainda há fotos dos estragos dos apartamentos de baixo: uma verdadeira cachoeira saindo pela luminária do teto. Ainda de acordo com o processo, os danos levaram o condomínio a interditar parte da garagem superior, causando ainda mais transtornos a todos os moradores, com a superlotação da garagem inferior.
Fonte: https://fabiaoliveira.odia.ig.com.br